segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
EM ASSEMBLEIA GERAL POLICIAIS CIVIS DO DF REJEITAM PROPOSTA DO GDF
27/12/2012 - ASSEMBLEIA GERAL
Categoria nega em assembleia 15,8% linear proposto pelo GDF
Categoria nega em assembleia 15,8% linear proposto pelo GDF
Os policiais civis se reuniram em assembleia nesta quinta-feira (27), no estacionamento nº 6 do Parque da Cidade, para deliberar sobre a proposta de 15,8% de reajuste salarial linear, dividido em três anos.
O presidente do Sinpol, Ciro de Freitas, iniciou explanando que: “Semana passada fomos informados que o GDF anunciaria oficialmente o reajuste às forças de segurança do DF, durante evento de prestação de contas de dois anos do Governo do Distrito Federal (GDF). Naquele momento, recebemos a informação que o negociado com o Sinpol foi desconsiderado e que a intenção do GDF seria conceder os 15,8% linear, pois a tabela invertida e que mantinha a proporcionalidade vencimental entres as carreiras da PCDF havia sido rejeitada pela Casa Civil da Presidência da República”, relatou o presidente.
Além disso, quanto aos outros pleitos, Ciro afirmou que na reunião com o secretário de Administração, Wilmar Lacerda, foi informado que o texto que trata da renomeação do cargo de Agente Penitenciário, bem como a lotação desses servidores na estrutura orgânica na PCDF, já se encontra no Ministério do Planejamento e seguirá para a Casa Civil para posterior encaminhamento por meio de Projeto de Lei, em separado. Quanto ao plano de saúde subsidiado, a data de aplicação prometida, que seria a partir de janeiro, também teria sido adiada pelo GDF, podendo ser aplicada possivelmente a partir de março de 2013.
Para o vice-presidente Luciano Marinho “o momento é de manter a categoria pronta para reagir e demonstrar que não aceitará propostas que não sejam objeto de negociação. Ainda temos por objetivo a reestruturação da carreira que está muito além do que nos foi ofertado pelo GDF, ou seja, 15,8% não nos atende de modo algum”.
O segundo vice-presidente, André Rizzo informou que durante a reunião com o governador Agnelo, ocorrida em 26/12, colocaram de forma clara o entendimento da categoria, que repudia essa situação. “Mesmo assim, o governador insistiu em afirmar que o acordo não estava sendo quebrado, pois conforme prometido por ele, o que fosse ofertado à Polícia Federal seria concedido à PCDF”.
Nessa ótica, o GDF encaminhou à categoria o documento com o seguinte teor: “Caso o Governo Federal retome as negociações com os Agentes da Polícia Federal e apresente tabela salarial diferente da proposta ora apresentada a esta categoria, o Governo do Distrito Federal se compromete a encaminhar, imediatamente, mensagem à Presidência da República que garanta isonomia com os servidores da Polícia Federal. Em permanecendo o impasse entre os Agentes da Polícia Federal e a União, o Governo do Distrito Federal buscará um novo entendimento com o Governo Federal, no sentido de manter a proporcionalidade entre o piso dos delegados e o teto dos Agentes, nos moldes da tabela atual”.
No decorrer da assembleia, o deputado Wellington Luiz afirmou que recusar essa nova proposta é um processo natural: “Temos que aceitar somente o que nos atende e pensar agora, muito bem, como reagiremos”.
Ao final, a categoria deliberou por negar, novamente, a proposta do governo e ainda que se dará início a novas manifestações no decorrer de 2013, por meio da produção de faixas e material de divulgação, informando que a PCDF não aceita a forma como está sendo tratada pelo Governo.
O presidente do Sinpol informou ao final da assembleia que irá comunicar oficialmente ao GDF que os policiais preferem ficar sem qualquer melhoria salarial em 2013, a aceitar uma proposta que não foi acordada com a categoria. “Reconhecemos o esforço do GDF quando foi ao Governo Federal, porém sem conseguir lograr êxito em relação ao que ficou acordado com os policiais. Infelizmente, com essa postura, pela primeira vez na história da PCDF, em 2013 haverá tratamento diferenciado entre as carreiras da Polícia Civil, o que a categoria repudia. O que sempre cobramos é um tratamento isonômico entre os cargos”, argumentou o presidente.
Ciro de Freitas pediu ainda a todos os policiais que se mantenham mobilizados e atentos às convocações da entidade.
“Nossa vitória será sempre proporcional à nossa luta”
domingo, 23 de dezembro de 2012
sábado, 22 de dezembro de 2012
GDF trai a categoria dos policiais civis de novo e em total desrespeito, descumprindo mais uma vez o acordado com a categoria
Em clima de grande revolta, a diretoria do Sinpol ouviu, na tarde desta quinta-feira (20), por parte do governador e do Secretário de Administração, Wilmar Lacerda que a tabela encaminhada foi rechaçada pelo Governo Federal e que o reajuste a ser concedido para os policiais civis seria de 15,8% linear, confrontando com o que foi ofertado e deliberado pela categoria com a tabela invertida. O anúncio aconteceu no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, durante um evento de prestação de contas de 2 anos do governo Agnelo.
“Não há por parte do GDF, tampouco do Governo Federal uma resposta minimamente razoável que justifique o descaso com os policiais civis numa luta que vem desde 2009, passando pelas promessas de campanha do então candidato ao GDF, Agnelo Queiroz e pelas garantias assinadas por ele quando eleito. Quando achávamos que tínhamos alcançado um ponto de equilíbrio, após inúmeras reuniões e negociações, mais uma vez se percebe que o GDF não tem força política ou credibilidade junto ao Executivo Federal, que faz do Governo do DF o que bem quer”, destacou Ciro de Freitas, presidente do Sinpol.
Já o vice-presidente Luciano Marinho afirmou: “Em outro extremo percebemos que o governador não se importa em descumprir uma promessa atrás da outra, menosprezando o agravamento que isso traz para a situação política no Distrito Federal. Essa atitude traz ainda uma insegurança para a sociedade do DF, a partir do momento que os policiais trabalham cada vez mais desmotivados diante desses excessos que estão sendo cometidos”.
“O Sinpol, hoje, recebe não uma informação, mas uma afronta. A indignação é completa na diretoria do Sindicato e traduz o que a categoria deverá sentir diante da postura do governo. Nesta sexta-feira (21) teremos reunião com o secretário de Administração Wilmar Lacerda onde esperamos colher mais informações do que ocorreu”, completou o segundo Vice-presidente André Rizzo.
O Deputado Wellington Luiz também disse estar perplexo: “Estranhamos a forma como o governo continua tratando a Segurança Pública, seus servidores e representantes. Mais uma vez, o que é prometido, não é cumprido. Nos parece que é uma sistemática desse governo. Sequer fomos convidados para saber o que estava acontecendo e descobrimos por meio próprios que estávamos sendo enganados. Certamente os policiais civis não ficarão satisfeitos com tamanho descaso”,
Uma reunião com os representantes sindicais será convocada para esta sexta-feira, 21 de dezembro, às 14h, na sede da entidade, quando deverá ser deliberada data para uma assembleia geral.
domingo, 16 de dezembro de 2012
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
FEIPOL - FEIPOL E ENTIDADES SE REÚNEM COM O RELATOR DO PLP 554/2010
A Federação Interestadual dos Policiais Civis das Regiões Centro-oeste e Norte (FEIPOL) e entidades representativas de policiais de diversas corporações estiveram reunidas, nesta segunda-feira (11), no Congresso Nacional com o deputado Policarpo (PT/DF), relator do Projeto de Lei Complementar PLP nº 554/2010, para tratar da Aposentadoria Diferenciada dos Policiais Civis.

Atualmente, a aposentadoria diferenciada dos policiais civis, tem sido aplicada, sem distinção de gênero como em outras carreiras públicas, onde as servidoras se aposentam com cinco anos a menos que os homens. Neste caminho, surge o PLP nº 554/2010, que trata da Aposentadoria Especial dos Servidores que exercem atividades de risco, especialmente os policiais, com a finalidade de corrigir essa injustiça contra o gênero feminino, diminuindo o tempo de contribuição e em consequência o prazo para se aposentar.
Para o vice-presidente da FEIPOL Ernani Lucena “o importante é garantir a aposentadoria dos policiais civis nos moldes que já está sendo aplicado aos policiais civis do Distrito Federal e avançar, sobretudo na questão do gênero feminino. As mulheres merecem tratamento diferenciado”, concluiu o vice-presidente Ernani.
No intuito de solucionar o problema, foram criados dois substitutivos, o primeiro apresentado pelo deputado federal Marcelo Itagiba, que contempla a servidora com a aposentadoria após 20 anos estritamente policial e cinco anos de outras atividades. E o substitutivo apresentado pelo deputado federal Policarpo, que prevê 15 anos de atividade policial e dez anos de contribuição previdenciária em qualquer outra função trabalhista. Em qualquer um dos casos a aposentaria sairia com 25 anos por tempo de serviço.
O relator do projeto, deputado Roberto Policarpo declarou que a matéria só irá à votação quando for consenso entre todas as partes interessadas em seu conteúdo, ou seja, o governo e as categorias. Disse ainda, que analisará todas as propostas enviadas a ele.
Participaram da reunião representantes da Adepol; do Sindepol/DF; do Sinpol/DF; da Agepen; da Adpf e também representantes institucionais das polícias civil e federal.
Por Gabriela Chermon
sábado, 8 de dezembro de 2012
PLP 330/554 - RELATOR TENTA APROVAR O SUBSTITUTIVO AOS PLP 330/554
O Deputado Federal Policarpo (PT/DF) tenta aprovar o substitutivo aos 330/2006 e 554/2010 que regulamenta as atividades dos servidores públicos inseridos no artigo 144 da CF e dos integrantes do sistema penitenciário brasileiro, contudo, o substitutivo vem recheado de outras categorias de servidores que não exercem atividades de risco permanente.
05/12/2012 - Parecer do Relator, Dep. Policarpo (PT-DF), pela aprovação do PLP 554/2010, apensado, com substitutivo, pela rejeição deste, do PLP 80/2011, apensado, dos substitutivos da Comissão de Seguridade Social e Família, da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, e da subemenda da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Inteiro teor
Ernani Lucena
05/12/2012 - Parecer do Relator, Dep. Policarpo (PT-DF), pela aprovação do PLP 554/2010, apensado, com substitutivo, pela rejeição deste, do PLP 80/2011, apensado, dos substitutivos da Comissão de Seguridade Social e Família, da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, e da subemenda da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Inteiro teor
Ernani Lucena
sábado, 24 de novembro de 2012
CONVENÇÃO 151 - REGULAMENTAÇÃO DA CONVENÇÃO 151 VOLTA PARA O MTE
REGULAMENTAÇÃO DA CONVENÇÃO 151 VOLTA PARA O MTE
INVESTIGAÇÃO CRIMINAL - É ATIVIDADE PRIVATIVA DE POLÍCIA JUDICIÁRIA
Investigação é atividade privativa de Polícia Judiciária
por Gabriela Chermon
A FEIPOL, por diversas vezes, acompanhou e discutiu a tramitação da referida PEC, que agora segue para votação em plenário. Em maio deste ano, o presidente da Federação Divinato da Consolação foi convidado para compor a mesa de audiência pública a fim de que opinasse a respeito da PEC 37, ocasião em que manifestou preocupação com a banalização do instituto das investigações por parte de outros órgãos que não fossem aqueles já descritos na Constituição de 88 : “minimizar a importância das investigações atribuindo tal faculdade a diversos órgãos fora das estruturas policiais, seria colocar em risco preceitos basilares da Constituição no que diz respeito ao equilíbrio dos poderes republicanos e até com prejuízo da democracia e dos direitos e garantias individuais” enfatizou o presidente da Feipol.
O vice-presidente da Federação Ernani Lucena parabeniza todas as entidades de classe que representam as polícias judiciárias, pelo trabalho conjunto em busca da aceitação de tão relevante emenda. “A aprovação dessa Proposta é de extrema importância para as polícias, porque reestabelece a determinação da Constituição Federal de 1988 que garante a titularidade da investigação pelas polícias judiciárias”, afirma Ernani.
por Gabriela Chermon
Nesta quarta-feira (21), a Comissão Especial da Câmara dos Deputados decidiu por rejeitar o art. 2º do substitutivo do relatório da Proposta de Emenda à Constituição nº 37/2011, apresentado pelo relator deputado Fábio Trad (PMDB/MS), que previa a investigação por parte do Ministério Público de modo subsidiário em algumas ações penais, como crimes contra a Administração Pública e os de desvio de verba pública. A PEC de autoria do deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA) conforme aprovada pela Comissão, torna a investigação criminal, como atribuição privativa das polícias Federal e Civil dos estados e do Distrito Federal.
Após exaustivos debates, a referida proposta teve quatorze votos favoráveis de que as investigações fossem privativas de polícias judiciárias e apenas dois contrários . A PEC ainda precisa ser votada em dois turnos na Câmara, antes de seguir para o Senado. Ainda não há a confirmação sobre quando a matéria será votada definitivamente.A FEIPOL, por diversas vezes, acompanhou e discutiu a tramitação da referida PEC, que agora segue para votação em plenário. Em maio deste ano, o presidente da Federação Divinato da Consolação foi convidado para compor a mesa de audiência pública a fim de que opinasse a respeito da PEC 37, ocasião em que manifestou preocupação com a banalização do instituto das investigações por parte de outros órgãos que não fossem aqueles já descritos na Constituição de 88 : “minimizar a importância das investigações atribuindo tal faculdade a diversos órgãos fora das estruturas policiais, seria colocar em risco preceitos basilares da Constituição no que diz respeito ao equilíbrio dos poderes republicanos e até com prejuízo da democracia e dos direitos e garantias individuais” enfatizou o presidente da Feipol.
O vice-presidente da Federação Ernani Lucena parabeniza todas as entidades de classe que representam as polícias judiciárias, pelo trabalho conjunto em busca da aceitação de tão relevante emenda. “A aprovação dessa Proposta é de extrema importância para as polícias, porque reestabelece a determinação da Constituição Federal de 1988 que garante a titularidade da investigação pelas polícias judiciárias”, afirma Ernani.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
MANIFESTAÇÃO EM REPÚDIO À DEMISSÃO DO PRESIDENTE DO SINPOL/GO
Por Gabriela Chermon
A Federação das Regiões Centro-oeste /Norte, as Entidades Sindicais da Polícia Civil do Brasil, o SINPOL/GO e a União Goiana de Policiais Civis (Ugopoci) realizaram, na tarde desta quarta-feira (8), em frente à Secretaria de Segurança Pública e Justiça de Goiás (SSPJGO) uma manifestação pública em repúdio à demissão do presidente do SINPOL/ GO e segundo vice-presidente da FEIPOL, Silveira Alves.
Silveira abriu o Ato, comunicando a decisão da justiça que o reconduziu ao cargo de policial civil via liminar e enfatizou que essa vitória só foi possível devido ao apoio e solidariedade manifestada pelos companheiros, amigos e familiares. Ainda lembrou que a manifestação tem a marca da união das entidades de classe do estado de Goiás e especial das entidades de todo o Brasil.sexta-feira, 2 de novembro de 2012
COVARDES E TORTURADORES INSANOS
Quando vi esta foto pela primeira vez eu tive muita vontade de escrever sobre ela, mas encontrei textos tão bons como esse abaixo que achei melhor apenas reproduzi-los. É um texto do Paulo Ghiraldelli, conhecido como o filósofo da cidade de São Paulo. Ele tem excelentes vídeos no youtube sobre assuntos da atualidade abordados com uma visão filosófica.
A ESTÉTICA DE DEUS
Por Paulo Ghiraldelli
The human body is the best picture of the human soul.
Ludwig Wittgenstein
O autor da foto fez o registro que tinha de fazer. Provavelmente, tirava dezenas dessas por dia. Uma garota que havia estado até então presa, estava ali, na cadeira, seríssima – fazendo força para parecer inteira após vinte e dois dias de tortura. No fundo da cena, não homens com roupas comuns, mas homens com o uniforme das nossas Forças Armadas.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
FEIPOL e SINPOL/DF PARTICIPAM DA ASSEMBLEIA DOS POLICIAIS CIVIS DE GOIÁS
FEIPOL e SINPOL/DF acompanham greve da Polícia Civil de Goiás
O vice-presidente da Federação Interestadual dos Policiais Civis das Regiões Centro-Oeste e Norte (Feipol), Ernani Lucena juntamente com os diretores do SINPOL/DF Jorge Carlos e Gramacho compareceram à assembleia, realizada nesta quarta-feira (31), no Instituto de Criminalística de Goiânia, para acompanhar e auxiliar o Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás – SINPOL/GO -, na abertura de um canal de negociação com o governo para o atendimento das reivindicações da categoria.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
FEIPOL, SINPOL/DF e SINPOL/GO SE REÚNEM NA SEDE DA FEIPOL
FEIPOL, SINPOL/DF e SINPOL/GO se reúnem na sede da Federação
Publicado em: 30 out 2012 por Gabriela Chermon
Manifestação em repúdio ao ato do ex-Secretário de Segurança do Estado de Goiás
Em razão da arbitrariedade em que o ex-Secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás, João Furtado resolveu demitir o presidente do SINPOL/GO e segundo vice-presidente da FEIPOL, Silveira Alves de Moura e conforme deliberado no VI Encontro Nacional das Entidades Sindicais da Polícia Civil, ocorrido nos dias 24,25 e 26 de outubro em Palmas/TO, será realizada uma manifestação pública em repúdio àquela decisão.
Publicado em: 30 out 2012 por Gabriela Chermon
Manifestação em repúdio ao ato do ex-Secretário de Segurança do Estado de Goiás
Em razão da arbitrariedade em que o ex-Secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás, João Furtado resolveu demitir o presidente do SINPOL/GO e segundo vice-presidente da FEIPOL, Silveira Alves de Moura e conforme deliberado no VI Encontro Nacional das Entidades Sindicais da Polícia Civil, ocorrido nos dias 24,25 e 26 de outubro em Palmas/TO, será realizada uma manifestação pública em repúdio àquela decisão.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
SILVEIRA AGRADECE O APOIO E SOLIDARIEDADE MANIFESTADA PELOS POLICIAIS DO BRASIL
SILVEIRA agradece apoio e solidariedade manifestada pelos companheiros, amigos e familiares
É com muita satisfação que agradeço a todos os companheiros sindicalistas do Estado de Goiás e de todo o País, aos Policiais Civis de Goiás e demais Estados da Federação, Policiais Militares, Bombeiros Militares, Agentes Prisionais, aos meus amigos e familiares, bem como toda à Imprensa Goiana, Brasiliense e Nacional, que de forma irrestrita manifestaram e continuam manifestando apoio a minha pessoa, face à arbitrariedade e covardia do Ex-Secretário de Segurança Pública e Justiça do Estado de Goiás, João furtado, o qual com anuência do Governador Marconi Ferreira Perillo Junior, mesmo depois de ter sido ABSOLVIDO pela Gerência de Correições e Disciplina da Polícia Civil, resolveu demitir um sindicalista que vem ao longo de 14 anos, defendendo sua categoria dos abusos e assédios do Governo estadual. |
terça-feira, 23 de outubro de 2012
PRESIDENTE DO SINPOL/GO DEMITIDO POR ATITUDE ARBITRÁRIA DO GOVERNO
O Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol/DF) e a Federação Interestadual dos Policiais Civis (Feipol) Centro-Oeste e Norte repudiam a atitude do governo de Goiás que demitiu nesta terça-feira (23), 2º dia da retomada da greve dos Policiais Civis do Goiás, o então presidente do Sinpol/GO e segundo vice-presidente da Feipol Silveira Alves de Moura, em razão de suposto abandono do cargo de agente de polícia por estar presidindo o Sindicato.
A demissão foi publicada no Diário Oficial do GO desta terça-feira e, segundo a decisão do Secretário de Segurança Pública do Estado, João Furtado, Silveira foi afastado do cargo pela prática de transgressão disciplinar comprovada em Processo Administrativo de nº 281/2011/GCDPC. Além disso, conta no Diário que, dentre outras medidas, o servidor deverá ficar inabilitado à nova investidura no cargo ou de assumir emprego ou função pública por dez anos.
Silveira ressalta que o Processo Administrativo já foi analisado pela Corregedoria de Polícia Civil do GO que o absolveu da pena. “O secretário ignorou a decisão da Corregedoria e tomou esta atitude ilícita e arbitrária”, salientou.
O presidente do Sinpol Ciro de Freitas ressalta total apoio ao policial Silveira e diz que esta é mais uma atitude do governo para afrontar um movimento nacional em defesa das policias civis do Brasil. “Está havendo um enfrentamento aos Policiais Civis de todo o País, não podemos aceitar que os servidores sejam demitidos de seus cargos por estarem à frente de uma luta que pretende apenas oferecer melhores condições de trabalho aos profissionais. A greve é um direito do trabalhador e o movimento sindicalista nasceu para que os direitos prevaleçam”, afirmou Ciro.
Para o presidente da Feipol Centro-Oeste e Norte Divinato da Consolação, esta é uma prova de que os trabalhadores continuam sendo perseguidos por detentores de poder político. Ele reafirma que o policial civil Silveira terá todo apoio necessário, “pois a união faz a força e os policiais não podem deixar de lutar”.
por Gabriela Chermon
Veja aqui a publicação da demissão no Diário Oficial do Goiás
http://www.agecom.go.gov.br/PDF/2012/10/23/012.pdf
Silveira ressalta que o Processo Administrativo já foi analisado pela Corregedoria de Polícia Civil do GO que o absolveu da pena. “O secretário ignorou a decisão da Corregedoria e tomou esta atitude ilícita e arbitrária”, salientou.
O presidente do Sinpol Ciro de Freitas ressalta total apoio ao policial Silveira e diz que esta é mais uma atitude do governo para afrontar um movimento nacional em defesa das policias civis do Brasil. “Está havendo um enfrentamento aos Policiais Civis de todo o País, não podemos aceitar que os servidores sejam demitidos de seus cargos por estarem à frente de uma luta que pretende apenas oferecer melhores condições de trabalho aos profissionais. A greve é um direito do trabalhador e o movimento sindicalista nasceu para que os direitos prevaleçam”, afirmou Ciro.
Para o presidente da Feipol Centro-Oeste e Norte Divinato da Consolação, esta é uma prova de que os trabalhadores continuam sendo perseguidos por detentores de poder político. Ele reafirma que o policial civil Silveira terá todo apoio necessário, “pois a união faz a força e os policiais não podem deixar de lutar”.
por Gabriela Chermon
Veja aqui a publicação da demissão no Diário Oficial do Goiás
http://www.agecom.go.gov.br/PDF/2012/10/23/012.pdf
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
NOTÍCIAS DO STF - DIREITO DE GREVE SERVIDOR PÚBLICO
Notícias STF
Desconto em vencimentos por dias parados em razão de greve
tem repercussão geral
De acordo com o ministro Dias Toffoli, a discussão acerca da
efetiva implementação do direito de greve no serviço público, com suas
consequências para a continuidade da prestação do serviço e o desconto dos dias
parados, é tema de índole eminentemente constitucional, pois diz respeito à
correta interpretação da norma do artigo 37, inciso VII, da Constituição
Federal.
O ministro reconheceu que a discussão pode se repetir em
inúmeros processos, envolvendo interesses de milhares de servidores públicos
civis e da própria Administração Pública, circunstância que recomenda uma tomada
de posição definitiva do Supremo sobre o tema.
“A questão posta apresenta densidade constitucional e
extrapola os interesses subjetivos das partes, sendo relevante para todas as
categorias de servidores públicos civis existentes no país, notadamente em
razão dos inúmeros movimentos grevistas que anualmente ocorrem no âmbito dessas
categorias e que fatalmente dão ensejo ao ajuizamento de ações judiciais”,
afirmou o ministro Dias Toffoli.
UMA VISÃO CONCRETISTA DO DIREITO DE GREVE DO SERVIDOR PÚBLICO
Greve de servidor
público: evolução legislativa e jurisprudência concretista
Autor: Anderson de Andrade BicharaDelegado de Polícia
Federal. Ex-Auditor-Fiscal da Previdência Social. Ex-Técnico do Tesouro
Nacional. Especialista em Direito e Processo do Trabalho. Especialista em
Gestão de Órgãos de Segurança Pública. Bacharel em Direito - Universidade
Federal do Espírito Santo.
Para o STF, o desconto dos dias de greve não se justifica
somente em hipóteses excepcionais, como no caso de uma greve deflagrada
justamente em razão de o pagamento dos salários estar atrasado.
Resumo: Trata de tema referente à efetivação do direito de
greve dos servidores públicos. Acompanha a evolução legislativa, especialmente
a mudança da previsão constitucional, cujo texto original previa a
implementação do direito de greve dos servidores estatutários via lei
complementar, panorama que veio a ser alterado com a Emenda Constitucional n.
19, a partir de cuja publicação passou-se a exigir-se lei ordinária. Outrossim,
apresenta a evolução da jurisprudência acerca da matéria. Conclui com a
apresentação da jurisprudência concretista descortinada pelo Supremo Tribunal
Federal, mostrando o regime jurídico hoje aplicável aos servidores públicos
grevistas.
Sumário: RESUMO. 1 – INTRODUÇÃO. 2 – SOBRE O INSTITUTO. 2.1
– Breve escorço histórico:. 2.2 – Definição:. 2.3 – Natureza Jurídica:. 3 –
QUADRO NORMATIVO. 4 – OIT E DIREITO DE GREVE. 5 – EVOLUÇÃO JURISPRUDENCIAL. 5.1
– Natureza Jurídica do Mandado de Injunção:. 5.2 – Posição Não-concretista:.
5.3 – Posição Concretista:. 6 – A QUESTÃO DO CORTE DE PONTO. 7 - CONCLUSÕES. REFERÊNCIAS. ANEXOS.FEIPOL/CENTRO-OESTE PARTICIPA DE ATO ECUMÊNICO PELA PAZ
O vice-presidente da FEIPOL Centro-oeste e Norte Ernani Lucena participou, nesta terça-feira (16), de Ato Ecumênico pela paz e pela vida de trabalhadores Policiais, realizado na Praça da Sé em São Paulo. O manifesto promovido pela Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e pela Federação Interestadual dos Policiais Civis da Região Sudeste (FEIPOL/SE), teve como principal objetivo protestar contra o alto índice de policiais mortos no estado.Dezenas de Cruzes espalhadas, pela Praça, para lembrar os policiais mortos em confrontos no Estado de São Paulo, chamou a atenção de quem passava pelo local. O Ato reunião cerca de 300 pessoas, entre elas o Deputado Estadual Major Olímpio Gomes (PDT), o Dep. Federal Protógenes Queiroz (PCdoB) e o Dep. Estadual Carlos Giannazi (PSOL).
De acordo com o vice-presidente do SINPOLSAN, Márcio Pino, de janeiro a outubro deste ano oitenta e quatro policiais militares, quatro civis, dezessete agentes penitenciários e dois guardas municipais foram mortos pelo crime organizado.
Em pronunciamento, o vice-presidente da FEIPOL, Ernani Lucena, fez apelo para que as instituições da Polícia Civil e Militar sejam fortalecidas: “É inadmissível que trabalhadores policiais de segurança pública do estado de São Paulo não possam sair de suas casas por estarem sendo ameaçados pelo poder paralelo, representado pelo crime organizado. Diante disso, o governo do Estado faz “vista grossa”, afirmando que nada disso acontece”, disse o vice.O primeiro Ato, promovido pelo Sindicato dos funcionários da Polícia Civil de Santos e Região (SINPOLSAN), foi realizado no mês de agosto deste ano. O evento reuniu centenas de Policiais Civis e Militares, líderes religiosos e militantes, na praça José Bonifácio em Santos/SP.
Participaram do Ato Público as seguintes entidades de classe:
NCST – Nova Central Sindical dos Trabalhadores – Luis Gonçalves; Presidente da FEIPOL/SE e do Sinpol Campinas – Aparecido Lima de Carvalho (Kiko); 3. Sinpol Sorocaba – Cidinha; Sinpol Mogi das Cruzes – Carlinhos e Valdir; Sinpoeste Paulista (Marília) – Celso, Marcelo, Ceron e Casemiro; Sipol Presidente Prudente – Lúcio Flavio Moreno; SinpolSan – Valter, Márcio e Maike; Sindpol MG – Valente e Cleverson; Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia – Bernardinho Gayoso; Sinpol Rio de Janeiro – Franklin e Gemerson; IPA/SP– Jarim; Afapesp e Comissão de Direitos Humanos dos Policiais de São Paulo – Adriana Borgo; Associação dos Praças de São Paulo – Sargento Neto; Associação dos Policiais Militares – Sub Tenente Clovis de Oliveira.
por Gabriela Chermon
Ernani Lucena - Vice-presidente da Feipol/Centro-Oeste |
De acordo com o vice-presidente do SINPOLSAN, Márcio Pino, de janeiro a outubro deste ano oitenta e quatro policiais militares, quatro civis, dezessete agentes penitenciários e dois guardas municipais foram mortos pelo crime organizado.
Aparecido Lima - Presidente da Feipol/Sudeste |
Participaram do Ato Público as seguintes entidades de classe:
Valente - Diretor da NCST/MG, Protógenes Queiroz - Deputado Federal e Aparecido Lima |
NCST – Nova Central Sindical dos Trabalhadores – Luis Gonçalves; Presidente da FEIPOL/SE e do Sinpol Campinas – Aparecido Lima de Carvalho (Kiko); 3. Sinpol Sorocaba – Cidinha; Sinpol Mogi das Cruzes – Carlinhos e Valdir; Sinpoeste Paulista (Marília) – Celso, Marcelo, Ceron e Casemiro; Sipol Presidente Prudente – Lúcio Flavio Moreno; SinpolSan – Valter, Márcio e Maike; Sindpol MG – Valente e Cleverson; Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia – Bernardinho Gayoso; Sinpol Rio de Janeiro – Franklin e Gemerson; IPA/SP– Jarim; Afapesp e Comissão de Direitos Humanos dos Policiais de São Paulo – Adriana Borgo; Associação dos Praças de São Paulo – Sargento Neto; Associação dos Policiais Militares – Sub Tenente Clovis de Oliveira.
por Gabriela Chermon
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
FEIPOL DISCUTE PROJETO DO NOVO CÓDIGO PENAL
Feipol discute reforma do código penal Publicado em: 10 out 2012 por Gabriela Chermon | 8 Visita(s)
Na tarde desta terça-feira (9), o presidente da FEIPOL Centro-Oeste e Norte (Feipol) Divinato da Consolação, o vice Ernani Lucena e os diretores Luciano Marinho, Renato Mendonça e Agnaldo Rodrigues visitaram o gabinete do Senador Pedro Taques (PDT-MT), em Brasília, a fim de discutir a reforma do Código Penal.
De início, a presidência e a diretoria da FEIPOL foram recebidas pela assessoria parlamentar, representada pelo Procurador Regional da República, Douglas Fischer, ao qual foi apresentado quais são os objetivos da Feipol e de seus representados no que diz respeito à reforma do Código Penal. Um dos principais tópicos foi a preocupação em fazer com que o novo código potencialize a pena de crimes cometidos contra a vida do policial. Na oportunidade Divinato externou que há no Brasil uma cultura de assassinato de policiais por grupos criminosos, inclusive premiando e oferecendo vantagens a bandidos que executam operadores de segurança pública. Na mesma ordem, foi informado ao Procurador sobre o 6º Encontro das Entidades de Classe de Policiais Civis que ocorrerá em Palmas/TO, oportunidade em que as questões que envolvem a reforma do código penal serão debatidas e extraída uma pauta que sintetize a vontade expressa dos policiais civis brasileiros referente ao tema.
“Como a atividade de enfrentamento ao crime tem cobrado o seu maior preço daqueles que estão nas ruas combatendo o crime e suas variáveis, necessário se faz que o Estado reaja e potencialize a pena a ser aplicada a quem tenta contra a vida de qualquer policial”, enfatizou Divinato.
Ao final da reunião, o Senador Pedro Taques se fez presente e afirmou que está atento a todas as formas de manifestações e pedidos que envolvam a reforma do Código Penal, principalmente a demanda advinda dos setores da Segurança Pública, em especial dos policiais civis. “Nosso compromisso é com a modernização do Código Penal e os policiais civis devem ser ouvidos. “Importante valorizar a tomada de decisão da Federação, pois contribuirá para a elaboração de um novo ordenamento jurídico que deverá melhorar o sistema penal e reprimir com energia todas as modalidades criminosas”, finalizou o Senador.
“Queremos que a Lei seja feita para todos na perspectiva de regular a relação do homem na sociedade. Precisamos de um olhar mais criterioso quanto ao crime cometido contra o servidor público, em especial o policial, já que este é o Estado ambulante nas ruas”, explica o diretor da Feipol e vice-presidente do Sinpol/DF, Luciano Marinho.
De início, a presidência e a diretoria da FEIPOL foram recebidas pela assessoria parlamentar, representada pelo Procurador Regional da República, Douglas Fischer, ao qual foi apresentado quais são os objetivos da Feipol e de seus representados no que diz respeito à reforma do Código Penal. Um dos principais tópicos foi a preocupação em fazer com que o novo código potencialize a pena de crimes cometidos contra a vida do policial. Na oportunidade Divinato externou que há no Brasil uma cultura de assassinato de policiais por grupos criminosos, inclusive premiando e oferecendo vantagens a bandidos que executam operadores de segurança pública. Na mesma ordem, foi informado ao Procurador sobre o 6º Encontro das Entidades de Classe de Policiais Civis que ocorrerá em Palmas/TO, oportunidade em que as questões que envolvem a reforma do código penal serão debatidas e extraída uma pauta que sintetize a vontade expressa dos policiais civis brasileiros referente ao tema.
“Como a atividade de enfrentamento ao crime tem cobrado o seu maior preço daqueles que estão nas ruas combatendo o crime e suas variáveis, necessário se faz que o Estado reaja e potencialize a pena a ser aplicada a quem tenta contra a vida de qualquer policial”, enfatizou Divinato.
Ao final da reunião, o Senador Pedro Taques se fez presente e afirmou que está atento a todas as formas de manifestações e pedidos que envolvam a reforma do Código Penal, principalmente a demanda advinda dos setores da Segurança Pública, em especial dos policiais civis. “Nosso compromisso é com a modernização do Código Penal e os policiais civis devem ser ouvidos. “Importante valorizar a tomada de decisão da Federação, pois contribuirá para a elaboração de um novo ordenamento jurídico que deverá melhorar o sistema penal e reprimir com energia todas as modalidades criminosas”, finalizou o Senador.
“Queremos que a Lei seja feita para todos na perspectiva de regular a relação do homem na sociedade. Precisamos de um olhar mais criterioso quanto ao crime cometido contra o servidor público, em especial o policial, já que este é o Estado ambulante nas ruas”, explica o diretor da Feipol e vice-presidente do Sinpol/DF, Luciano Marinho.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA FORA DA SEGURANÇA DOS GRANDES EVENTOS
Planejamento de segurança é debatido por oficiais que vão coordenar ações em megaeventosReunião de dois dias foi realizada no Ministério da Defesa, que contará com R$ 709 milhões para a preparação do país
Com o objetivo de elaborar e debater o planejamento de segurança dos grandes eventos, o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) reuniu, no Ministério da Defesa, em Brasília, os oficiais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica que vão integrar as 12 Coordenações de Defesa de Área (CDAs). Durante dois dias, os militares obtiveram informações do plano desenvolvido pelo Comitê Organizador Local (COL) para a Copa das Confederações FIFA 2013 e a Copa do Mundo da FIFA 2014.
De acordo com o chefe do EMCFA, general José Carlos De Nardi, serão destinados R$ 709 milhões para a Defesa. A maior fatia dos recursos sairá em 2013: R$ 490 milhões. O planejamento indica a necessidade de, pelo menos, 1,5 mil militares em regime de prontidão em cada cidade-sede durante a realização dos dois campeonatos de seleções.
No seminário, as autoridades militares também abordaram a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada em julho de 2013, e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
As experiências de segurança nos Jogos Mundiais Militares, em 2011, e na Conferência Mundial das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, foram citadas na palestra do chefe de Logística (Chelog), general Adriano Pereira Junior, do Ministério da Defesa. Comandante Militar do Leste (CML) à época dos dois eventos, no Rio, ele disse que essas experiências devem servir de parâmetro para o planejamento das próximas realizações que ocorrerão no Brasil.
Está prevista a montagem de centros de comando e controle nas cidades-sedes, bem como o preparo para atuar, por exemplo, na defesa aeroespacial, defesa de áreas marítimas e fluviais, preparo e emprego de força de contingência e defesa química, biológica, radiológica e nuclear.
No segundo dia de seminário, foram feitas as apresentações da Secretaria Extraordinária de Segurança de Grandes Eventos (SESGE), do Ministério da Justiça, e da Gerência Geral de Segurança do Comitê Organizador Local (COL). Dirigentes das duas entidades expuseram os respectivos planejamentos. A reunião prosseguiu com as demonstrações das cidades-sede de Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
O calendário prevê, para 10 e 11 de outubro, uma reunião do COL, em Porto Alegre, bem como a segunda reunião do CDA em 30 de novembro, em São Paulo. No dia seguinte, 1º de dezembro, acontecerá o sorteio das chaves da Copa das Confederações. Entre os dias 7 e 9 de novembro, será realizado ainda o seminário internacional sobre segurança de grandes eventos.
Fonte: Ministério da Defesa
No seminário, as autoridades militares também abordaram a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada em julho de 2013, e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
As experiências de segurança nos Jogos Mundiais Militares, em 2011, e na Conferência Mundial das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, foram citadas na palestra do chefe de Logística (Chelog), general Adriano Pereira Junior, do Ministério da Defesa. Comandante Militar do Leste (CML) à época dos dois eventos, no Rio, ele disse que essas experiências devem servir de parâmetro para o planejamento das próximas realizações que ocorrerão no Brasil.
Está prevista a montagem de centros de comando e controle nas cidades-sedes, bem como o preparo para atuar, por exemplo, na defesa aeroespacial, defesa de áreas marítimas e fluviais, preparo e emprego de força de contingência e defesa química, biológica, radiológica e nuclear.
No segundo dia de seminário, foram feitas as apresentações da Secretaria Extraordinária de Segurança de Grandes Eventos (SESGE), do Ministério da Justiça, e da Gerência Geral de Segurança do Comitê Organizador Local (COL). Dirigentes das duas entidades expuseram os respectivos planejamentos. A reunião prosseguiu com as demonstrações das cidades-sede de Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
O calendário prevê, para 10 e 11 de outubro, uma reunião do COL, em Porto Alegre, bem como a segunda reunião do CDA em 30 de novembro, em São Paulo. No dia seguinte, 1º de dezembro, acontecerá o sorteio das chaves da Copa das Confederações. Entre os dias 7 e 9 de novembro, será realizado ainda o seminário internacional sobre segurança de grandes eventos.
Fonte: Ministério da Defesa
AS LIÇÕES QUE NÃO APRENDEMOS
As fotos dos corpos estendidos no chão correram o mundo, mas pelos mais variados motivos, a justiça ainda não deu sua palavra final.
Anuncia-se um dos júris para janeiro próximo. Dificilmente, no entanto, terá a mesma repercussão midiática do “maior julgamento da história” –Carandiru não é Mensalão e só trata de vidas humanas destituídas de qualquer poder ou influência partidária.
Independente do que possa acontecer no julgamento, o fato é que nem mesmo o longo tempo nos permitiu aprender as lições que o episódio foi capaz de legar.
A Casa de Detenção foi implodida em um gesto de alto simbolismo. Mas a superlotação e os maus tratos carcerários apenas mudaram de endereço.
Já fomos apresentados a presos em contêineres, algemados ao chão e empilhados também nus (embora ainda vivos) em cárceres imundos.
Os maiores centros de detenção provisória já estão sendo apelidados de Novos Carandirus e, a par de uma política ainda desumana nas execuções penais, nos recusamos a considerar as próprias “detenções provisórias” como um excesso.
A violência policial não sofreu nenhum abalo com o episódio. Segue firme, forte e atuante –e com respaldo social.
O coronel Ubiratan Guimarães, comandante em chefe da tropa que ocupou o Carandiru há vinte anos, chegou a concorrer ao cargo de deputado estadual justamente com o número 111 -e ainda foi eleito.
De lá pra cá, as estatísticas da violência policial só fizeram aumentar, até chegar a cerca de 20% das mortes no Estado.
Recentemente, o ex-governador Fleury disse que sua popularidade à época dos fatos nada decaiu, e por ironia ou provocação, repetiu uma frase do atual governador que tem tudo para virar marca registrada desses confrontos: “quem não reagiu não foi morto”.
Impedir a barbárie é uma das principais funções da democracia e isso se faz garantindo um pacote mínimo de direitos mesmo a quem se confronta com a lei –democracia está longe de ser apenas a “vontade da maioria”.
Mas enquanto estivermos submetendo questões criminais ao crivo da “opinião pública”, dirigida, sobretudo, pelo terror disseminado cotidianamente pela mídia, atrocidades vão continuar se repetindo.
Por fim, também deixamos de reconhecer o absurdo do foro privilegiado, que atrasou por longos anos o julgamento do coronel Ubiratan, com sucessivas eleições a deputado que mudaram a competência do órgão julgador.
Depois de condenado pelo Júri, ele veio a ser absolvido, quando detinha de novo o foro privilegiado, mas morreu antes de um julgamento definitivo.
Não fosse simplesmente uma agressão ao princípio da isonomia, é também enorme contrassenso inverter o juiz natural de um julgamento por fato posterior, seja a eleição, a renúncia ou o fim de um mandato.
O pior é que corremos o risco de que uma decisão afinada com a “opinião pública” no caso mensalão venha a legitimar esse monstrengo -em nome do qual muitos outros processos fora do alcance dos refletores da mídia estão fadados a prescrever.
Mas a verdade é que nem tudo ficou como antes no sistema prisional.
A superpopulação carcerária, fruto da legislação de emergência dos Crimes Hediondos, aliada à omissão de governos e a conivência de vários agentes permitiram criar e ajudaram a fortalecer as facções criminosas.
As rebeliões, agora, não se limitam mais aos muros das prisões.
Se ficamos anos apagamos fogo com querosene, por que a surpresa quando o incêndio aumenta?
FONTE: Blog do Marcelo Semer
Anuncia-se um dos júris para janeiro próximo. Dificilmente, no entanto, terá a mesma repercussão midiática do “maior julgamento da história” –Carandiru não é Mensalão e só trata de vidas humanas destituídas de qualquer poder ou influência partidária.
Independente do que possa acontecer no julgamento, o fato é que nem mesmo o longo tempo nos permitiu aprender as lições que o episódio foi capaz de legar.
A Casa de Detenção foi implodida em um gesto de alto simbolismo. Mas a superlotação e os maus tratos carcerários apenas mudaram de endereço.
Já fomos apresentados a presos em contêineres, algemados ao chão e empilhados também nus (embora ainda vivos) em cárceres imundos.
Os maiores centros de detenção provisória já estão sendo apelidados de Novos Carandirus e, a par de uma política ainda desumana nas execuções penais, nos recusamos a considerar as próprias “detenções provisórias” como um excesso.
A violência policial não sofreu nenhum abalo com o episódio. Segue firme, forte e atuante –e com respaldo social.
O coronel Ubiratan Guimarães, comandante em chefe da tropa que ocupou o Carandiru há vinte anos, chegou a concorrer ao cargo de deputado estadual justamente com o número 111 -e ainda foi eleito.
De lá pra cá, as estatísticas da violência policial só fizeram aumentar, até chegar a cerca de 20% das mortes no Estado.
Recentemente, o ex-governador Fleury disse que sua popularidade à época dos fatos nada decaiu, e por ironia ou provocação, repetiu uma frase do atual governador que tem tudo para virar marca registrada desses confrontos: “quem não reagiu não foi morto”.
Impedir a barbárie é uma das principais funções da democracia e isso se faz garantindo um pacote mínimo de direitos mesmo a quem se confronta com a lei –democracia está longe de ser apenas a “vontade da maioria”.
Mas enquanto estivermos submetendo questões criminais ao crivo da “opinião pública”, dirigida, sobretudo, pelo terror disseminado cotidianamente pela mídia, atrocidades vão continuar se repetindo.
Por fim, também deixamos de reconhecer o absurdo do foro privilegiado, que atrasou por longos anos o julgamento do coronel Ubiratan, com sucessivas eleições a deputado que mudaram a competência do órgão julgador.
Depois de condenado pelo Júri, ele veio a ser absolvido, quando detinha de novo o foro privilegiado, mas morreu antes de um julgamento definitivo.
Não fosse simplesmente uma agressão ao princípio da isonomia, é também enorme contrassenso inverter o juiz natural de um julgamento por fato posterior, seja a eleição, a renúncia ou o fim de um mandato.
O pior é que corremos o risco de que uma decisão afinada com a “opinião pública” no caso mensalão venha a legitimar esse monstrengo -em nome do qual muitos outros processos fora do alcance dos refletores da mídia estão fadados a prescrever.
Mas a verdade é que nem tudo ficou como antes no sistema prisional.
A superpopulação carcerária, fruto da legislação de emergência dos Crimes Hediondos, aliada à omissão de governos e a conivência de vários agentes permitiram criar e ajudaram a fortalecer as facções criminosas.
As rebeliões, agora, não se limitam mais aos muros das prisões.
Se ficamos anos apagamos fogo com querosene, por que a surpresa quando o incêndio aumenta?
FONTE: Blog do Marcelo Semer
COMO SERÁ O AMANHÃ?
Os motins que prostituem a democracia
Se os policiais tivessem interesse em se igualar ao povo, em vez de oprimi-lo, exigiriam sua própria desmilitarização.
Por Ana Helena Tavares(*)
Um movimento que põe em risco a segurança da população não pode ser apoiado incondicionalmente. Fazer greve usando colete à prova de bala é moleza. Criança como escudo é pior ainda, covardia, puro medo da democracia. Não é greve, é motim. Assim foi na Bahia.
Tentaram exportar o movimento para o Rio de Janeiro e fracassaram. Os bombeiros cariocas, que foram muito apoiados na última greve, se queimaram (com o perdão do trocadilho) ao vincular suas justas reivindicações salariais à truculência da PM baiana.
Não tenho a mínima simpatia pelo governador do RJ, Sérgio Cabral. Mas a culpa pelo autoritarismo da polícia não é dele. Remonta a um parente longínquo: o Pedro Álvares. A existência da polícia como militar é um atentado contra a democracia.
Sendo militares, eles têm que se submeter ao código militar. Quando entram para a corporação, sabem muito bem que este código diz que militar não pode fazer greve, pois é crime. Portanto, se querem poder paralisar suas atividades para reivindicar seus direitos, com a responsabilidade de não prejudicar os da população, eles têm que se desmilitarizar. Mas, claro, perderão regalias…
A quebra de hierarquia militar é outro ponto importante do debate. A “greve” no Rio teve como líder um cabo. Rui Moreira Lima, hoje major-brigadeiro, disse em entrevista a mim que uma das coisas que caracterizam um golpe é a quebra de hierarquia. Assim foi em 64. Militares legalistas, como o Moreira Lima, foram presos por golpistas de patentes inferiores.
Não quero dizer com isso que defendo uma sociedade hierarquizada. Não deveria ser assim. Não se o povo entendesse que o poder está nas mãos dele. Mas se os policiais tivessem interesse em se igualar ao povo, em vez de oprimi-lo, exigiriam sua própria desmilitarização.
Por que não quebraram a hierarquia em Pinheirinho e não se recusaram a executar as absurdas ordens superiores?! Estes seriam os meus heróis.
Alguns deles se autodenominam como “as prostitutas do sistema”. Se é assim, o que aconteceu em Pinheirinho foi putaria. Eles podem mudar isso. Podem se libertar dessa prostituição. É só exigirem a desmilitarização. Militar é treinado para cumprir ordens e, muitas vezes, para matar.
Muitos se transformam em verdadeiros bandidos de farda, com porte de arma legalizado pelo Estado. Isso sem falar naqueles cuja ânsia de “justiça pelas próprias mãos” sobe à cabeça e se transformam em Batmans.
É preciso pautar a unificação das polícias. Bombeiros? Em nenhum grande país do mundo, eles são militares. Mudar essa situação é progressismo, mas nenhum partido parece interessado por essa luta.
O que há é o interesse de alguns de se aproveitar do episódio. Tudo em nome da democracia. Essa, sim, prostituída por tanta gente que usa e abusa de seu nome para fazer palanque.
*Ana Helena Tavares é editora do site “Quem tem medo da democracia?”
=> Este artigo foi reproduzido pelo site da OAB-RJ.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
PROPOSTA CRIA SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA
A Câmara analisa o Projeto de Lei 3734/12, do Poder Executivo, que cria o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e disciplina a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública. A proposta integra o Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania (Pronasci).
O eixo do sistema, de acordo com a proposta, será garantir a segurança pública e os direitos fundamentais, individuais e coletivos do cidadão. A União terá o papel de coordenação e definição das regras gerais do sistema, que devem ser respeitadas pelos estados e pelo Distrito Federal na instituição de suas políticas de segurança pública.
Os princípios que devem reger todo o sistema são a proteção dos direitos humanos; respeito aos direitos fundamentais e promoção da cidadania e da dignidade do cidadão; resolução pacífica de conflitos; uso proporcional da força; eficiência na prevenção e repressão das infrações penais; eficiência nas ações de prevenção e redução de desastres; e participação comunitária.
Entre as principais linhas de ação do sistema estão a unificação dos conteúdos dos cursos de formação e aperfeiçoamento dos policiais, a integração dos órgãos e instituições de segurança pública e a utilização de métodos e processos científicos em investigações, por exemplo. Entre as principais mudanças de procedimento, a proposta prevê a criação de uma unidade de registro de ocorrência policial e procedimentos apuratórios e o uso de sistema integrado de informações e dados eletrônicos.
Composição
Segundo o projeto, o Sistema Único de Segurança Pública é composto pelas polícias Federal, Rodoviária Federal, Ferroviária Federal, civis e militares; pelos corpos de bombeiros militares; e pela Força Nacional de Segurança Pública. As guardas municipais poderão colaborar em atividades suplementares de prevenção.
Arquivo/Ivaldo Cavalante
A proposta ainda prevê que os órgãos do Susp realizarão operações combinadas, planejadas e desencadeadas em equipe; aceitarão os registros de ocorrências e os procedimentos apuratórios realizados por cada um; compartilharão informações e farão intercâmbio de conhecimentos técnicos e científicos. Esse intercâmbio se fará por meio de cursos de especialização, aperfeiçoamento e estudos estratégicos.
Gestão do Susp
O Ministério da Justiça será o responsável pela gestão do Sistema Único de Segurança Pública. O órgão deverá orientar e acompanhar as atividades integradas; coordenar as ações da Força Nacional de Segurança Pública; promover programas de aparelhamento, treinamento e modernização das polícias e corpos de bombeiros; implementar redes de informação e troca de experiências; realizar estudos e pesquisas nacionais; consolidar dados e informações estatísticas sobre criminalidade e vitimização; e coordenar as atividades de inteligência da segurança pública.
Para participação da sociedade civil, o projeto faculta a criação de ouvidorias e corregedorias, que ficarão encarregadas de ouvir a sociedade e verificar o adequado funcionamento das instituições policiais em todos os níveis da Federação. As ouvidorias poderão ser instituídas pela União, pelos estados e pelo Distrito Federal.
Esses órgãos ficarão responsáveis pelo gerenciamento e pela realização dos processos e procedimentos de apuração de responsabilidade funcional, por meio de sindicância e processo administrativo disciplinar, e pela proposição de subsídios para o aperfeiçoamento das atividades dos órgãos de segurança pública.
Metas de excelência
O projeto prevê a definição de metas de excelência para todas as instituições pertencentes ao sistema. A aferição se dará por meio da avaliação de resultados.
As metas serão apuradas, por exemplo, pela elucidação de delitos, identificação e prisão de criminosos, produção de laudos para perícias, no caso das polícias civis; pela redução da incidência de infrações penais e administrativas em áreas de policiamento ostensivo, no caso das polícias militares; e pela prevenção e preparação para casos de emergências e desastres, índices de tempo de resposta aos desastres e de recuperação de locais atingidos, no caso dos corpos de bombeiros.
Segurança Cidadã
Para garantir a segurança com inclusão social, a proposta estabelece que a prevenção da violência e da criminalidade seja feita a partir de cinco níveis: primário, voltado para fatores de risco; secundário, com foco em pessoas mais vulneráveis para cometer ou sofrer crimes; terciário, para reabilitação de criminosos; situacional, centrado na redução de oportunidades para praticar os crimes; e social.
O projeto que cria o Susp teve origem no PL 1937/07, enviado pelo Executivo em 2007, e que foi desmembrado em duas propostas, a pedido da Comissão de Educação e Cultura da Câmara. O segundo texto (PL 3735/12) institui o Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal (Sinesp).
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Educação e Cultura; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Os princípios que devem reger todo o sistema são a proteção dos direitos humanos; respeito aos direitos fundamentais e promoção da cidadania e da dignidade do cidadão; resolução pacífica de conflitos; uso proporcional da força; eficiência na prevenção e repressão das infrações penais; eficiência nas ações de prevenção e redução de desastres; e participação comunitária.
Entre as principais linhas de ação do sistema estão a unificação dos conteúdos dos cursos de formação e aperfeiçoamento dos policiais, a integração dos órgãos e instituições de segurança pública e a utilização de métodos e processos científicos em investigações, por exemplo. Entre as principais mudanças de procedimento, a proposta prevê a criação de uma unidade de registro de ocorrência policial e procedimentos apuratórios e o uso de sistema integrado de informações e dados eletrônicos.
Composição
Segundo o projeto, o Sistema Único de Segurança Pública é composto pelas polícias Federal, Rodoviária Federal, Ferroviária Federal, civis e militares; pelos corpos de bombeiros militares; e pela Força Nacional de Segurança Pública. As guardas municipais poderão colaborar em atividades suplementares de prevenção.
Arquivo/Ivaldo Cavalante
A Força Nacional de Segurança Pública poderá atuar, entre outras situações, na decretação de intervenção federal, de estado de defesa ou de sítio, antes das Forças Armadas; em eventos de interesse e de repercussão nacional; em apoio aos órgãos federais, com anuência ou por solicitação dos governadores. A convocação e a mobilização da Força Nacional serão prerrogativas da Presidência da República.
Proposta inclui a Força Nacional de Segurança Pública entre as entidades que compõem o Susp.
|
A proposta ainda prevê que os órgãos do Susp realizarão operações combinadas, planejadas e desencadeadas em equipe; aceitarão os registros de ocorrências e os procedimentos apuratórios realizados por cada um; compartilharão informações e farão intercâmbio de conhecimentos técnicos e científicos. Esse intercâmbio se fará por meio de cursos de especialização, aperfeiçoamento e estudos estratégicos.
Gestão do Susp
O Ministério da Justiça será o responsável pela gestão do Sistema Único de Segurança Pública. O órgão deverá orientar e acompanhar as atividades integradas; coordenar as ações da Força Nacional de Segurança Pública; promover programas de aparelhamento, treinamento e modernização das polícias e corpos de bombeiros; implementar redes de informação e troca de experiências; realizar estudos e pesquisas nacionais; consolidar dados e informações estatísticas sobre criminalidade e vitimização; e coordenar as atividades de inteligência da segurança pública.
Para participação da sociedade civil, o projeto faculta a criação de ouvidorias e corregedorias, que ficarão encarregadas de ouvir a sociedade e verificar o adequado funcionamento das instituições policiais em todos os níveis da Federação. As ouvidorias poderão ser instituídas pela União, pelos estados e pelo Distrito Federal.
Esses órgãos ficarão responsáveis pelo gerenciamento e pela realização dos processos e procedimentos de apuração de responsabilidade funcional, por meio de sindicância e processo administrativo disciplinar, e pela proposição de subsídios para o aperfeiçoamento das atividades dos órgãos de segurança pública.
Metas de excelência
O projeto prevê a definição de metas de excelência para todas as instituições pertencentes ao sistema. A aferição se dará por meio da avaliação de resultados.
As metas serão apuradas, por exemplo, pela elucidação de delitos, identificação e prisão de criminosos, produção de laudos para perícias, no caso das polícias civis; pela redução da incidência de infrações penais e administrativas em áreas de policiamento ostensivo, no caso das polícias militares; e pela prevenção e preparação para casos de emergências e desastres, índices de tempo de resposta aos desastres e de recuperação de locais atingidos, no caso dos corpos de bombeiros.
Segurança Cidadã
Para garantir a segurança com inclusão social, a proposta estabelece que a prevenção da violência e da criminalidade seja feita a partir de cinco níveis: primário, voltado para fatores de risco; secundário, com foco em pessoas mais vulneráveis para cometer ou sofrer crimes; terciário, para reabilitação de criminosos; situacional, centrado na redução de oportunidades para praticar os crimes; e social.
O projeto que cria o Susp teve origem no PL 1937/07, enviado pelo Executivo em 2007, e que foi desmembrado em duas propostas, a pedido da Comissão de Educação e Cultura da Câmara. O segundo texto (PL 3735/12) institui o Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal (Sinesp).
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Educação e Cultura; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:
Reportagem – Vania Alves e Tiago Miranda
Edição – Pierre Triboli
Edição – Pierre Triboli
terça-feira, 11 de setembro de 2012
FEIPOL DIGULGA VÍDEO DENUNCIANDO AS PRECÁRIAS CONDICÕES DE SEGURANÇA NO BRASIL
A FEIPOL - Federação Interestadual dos Policiais Civis das Regiões Centro-Oeste e Norte, está divulgando nas redes sociais demais veículos de comunicação um vídeo denunciando as precárias condições de segurança no Brasil.
Para maiores esclarecimentos estamos disponibilizando o link do vídeo e da reportagem jornalista que foi ao ar hoje, dia 11/09/2012, no programa baalnço geral da TV Record, com presença do Presidente da FEIPOL, Divinato da Consolação Ferreira.
Vejam os links:
http://www.youtube.com/watch?v=WRi_EGpAu9c
http://videos.r7.com/video-de-policiais-contra-copa-do-mundo-choca-a-populacao/idmedia/504f7fd86b719445c1497bcb.html
Ernani Lucena
PLP 330/2006 - DEVOLVIDO AO DEP. POLICARPO PARA REEXAME
Com o retorno do suplente à Câmara dos Deputados, o deputado federal Policarpo reassumindo também, a vaga na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP),tendo como consequência imediata a devolução, ao mesmo, do PLP 330/2006, que tem como apensado o PLP 554/2010, que trata da aposentadoria diferenciada dos servidores públicos que exercem atividades de risco permanente, em conformidade com inciso II, parágrafo 4º, artigo 40, da Constituição Brasileira.
No último substitutivo apresentado pelo Dep. Policarpo, foi inserido algumas categorias de servidores que comprovadamente não exercem atividades de risco permanente, poderia no máximo, de forma eventual, ter algum tipo de risco.
Em sua concepção, o PLP 554/2010 é essencialmente prejudicial aos operadores de segurança pública, elencados no artigo 144 da Constituição, retirando direitos consagrados na legislação vigente, bem como, nas decisões de TC estaduais e do DF, TCU, STF, contando também, com o parecer da AGU.
Veja o link:
Ernani Lucena
domingo, 9 de setembro de 2012
CONVENÇÃO DA OIT AINDA SEM REGULAMENTAÇÃO
Convenção da OIT que regulamenta greve no setor público emperra no governo
Prazo de dois anos para governo criar lei que assegure direito de greve e negociação para o funcionalismo está perto do fim e a discussão não avança
Publicado em 09/09/2012, 11:26
Última atualização às 11:26
São Paulo – A recente greve dos servidores federais e as dificuldades de negociação com o governo reacenderam um debate recorrente entre entidades trabalhistas: a necessidade de assegurar em lei o direito a greve e a negociações coletivas no setor público. Apesar de o direito ser garantido pela Constituição Federal e pela Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), já promulgada pelo Congresso Nacional, a discussão está, desde 2010, circunscrita a grupos de trabalho no Ministério do Planejamento e na Casa Civil, que não chegam a um consenso.
Tendo como um de seus principais objetivos garantir “processos que permitam a negociação das condições de trabalho entre as autoridades públicas interessadas e as organizações de trabalhadores da função pública”, a Convenção 151 foi aprovada em 2010 pelo Congresso Nacional e sancionada no mesmo ano pelo então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.
A partir daí, parlamentares teriam o prazo de dois anos para elaborar uma lei que, atendendo às especificidades do país, garantisse o direito a negociações e greves para os servidores públicos. Restando quatro meses para o fim do prazo, o projeto de lei ainda está distante de sair do papel, de acordo com o diretor de política salarial da Confederação dos Servidores Públicos, Lineu Mazzano.
“Foi criado um grupo de trabalho no Ministério do Planejamento e na Casa Civil, mas não se chega a um consenso sobre as minutas das discussões e assim o governo não encaminha”, afirma. “O governo parece não ter interesse em dar continuidade ao processo porque com a lei estaria obrigado a negociar.”
O Ministério do Planejamento confirmou, por meio da assessoria de imprensa, que o grupo de trabalho está parado devido a “desentendimento internos, principalmente dos sindicatos participantes”. De acordo com a equipe de comunicação do órgão, as reuniões devem ser retomadas neste mês ou em outubro.
O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Manoel Messias Melo, afirmou na quarta-feira (5), durante audiência pública no Senado, que há um trabalho para avançar com um projeto de lei que regulamente o direito de greve no serviço público. Mas Messias não expôs qual a visão do Executivo, e ouviu críticas sobre o Projeto de Lei 710, de 2011, de autoria do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que restringe as possibilidades dos trabalhadores. Segundo o secretário, além de seu ministério, devem se reunir em breve representantes do Planejamento e da Secretaria Geral da Presidência. "Há a vontade e a intenção de reunir nos próximos dias esses três ministérios para retomar o debate partindo da busca de um consenso interno do governo e do diálogo com as centrais sindicais."
A economista do Dieese Regina Camargo concorda. “Para um governo com histórico de lutas pelos trabalhadores ficaria mal não negociar, por isso as reuniões. Mas um governo mais autoritário pode se negar. Como não é uma lei, o Executivo negocia se quiser.”
É o que ocorre na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), onde os professores estão em greve há dois meses. Com o mote “Negocia, Cabral!”, professores e técnicos administrativos tentam uma reunião com o governador Sérgio Cabral (PMDB) para debater reajuste salarial e reformulação do plano de carreira, principais reivindicações das categorias.
“Até agora o governo no estado se nega a nos receber. Eles não deram nenhuma justificativa, apenas afirmaram que estão encaminhando e que não vêem mais como resolver essa questão”, afirma o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Estaduais do RJ, Alberto Mendes.
Para o diretor da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Pedro Armengol, a situação atual restringe os direitos dos funcionários públicos. “Os trabalhadores celetistas têm assegurado o direito a greve a negociação. Isso é fundamental porque é a única forma de melhorar as condições de trabalho.”
Tendo como um de seus principais objetivos garantir “processos que permitam a negociação das condições de trabalho entre as autoridades públicas interessadas e as organizações de trabalhadores da função pública”, a Convenção 151 foi aprovada em 2010 pelo Congresso Nacional e sancionada no mesmo ano pelo então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.
A partir daí, parlamentares teriam o prazo de dois anos para elaborar uma lei que, atendendo às especificidades do país, garantisse o direito a negociações e greves para os servidores públicos. Restando quatro meses para o fim do prazo, o projeto de lei ainda está distante de sair do papel, de acordo com o diretor de política salarial da Confederação dos Servidores Públicos, Lineu Mazzano.
“Foi criado um grupo de trabalho no Ministério do Planejamento e na Casa Civil, mas não se chega a um consenso sobre as minutas das discussões e assim o governo não encaminha”, afirma. “O governo parece não ter interesse em dar continuidade ao processo porque com a lei estaria obrigado a negociar.”
O Ministério do Planejamento confirmou, por meio da assessoria de imprensa, que o grupo de trabalho está parado devido a “desentendimento internos, principalmente dos sindicatos participantes”. De acordo com a equipe de comunicação do órgão, as reuniões devem ser retomadas neste mês ou em outubro.
O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Manoel Messias Melo, afirmou na quarta-feira (5), durante audiência pública no Senado, que há um trabalho para avançar com um projeto de lei que regulamente o direito de greve no serviço público. Mas Messias não expôs qual a visão do Executivo, e ouviu críticas sobre o Projeto de Lei 710, de 2011, de autoria do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que restringe as possibilidades dos trabalhadores. Segundo o secretário, além de seu ministério, devem se reunir em breve representantes do Planejamento e da Secretaria Geral da Presidência. "Há a vontade e a intenção de reunir nos próximos dias esses três ministérios para retomar o debate partindo da busca de um consenso interno do governo e do diálogo com as centrais sindicais."
Faz de conta
Para Mazzano, as mais de 40 reuniões que o Ministério do Planejamento afirmou ter feito com os servidores federais na greve dos últimos dois meses não tinham poder de tomada de decisão e se tornaram um “empurra-empurra”. “Depois disso, o governo apresentou um reajuste de 15,8%, se fechou para outras negociações e ameaçou cortar o ponto. A legislação poderia impedir isso.”A economista do Dieese Regina Camargo concorda. “Para um governo com histórico de lutas pelos trabalhadores ficaria mal não negociar, por isso as reuniões. Mas um governo mais autoritário pode se negar. Como não é uma lei, o Executivo negocia se quiser.”
É o que ocorre na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), onde os professores estão em greve há dois meses. Com o mote “Negocia, Cabral!”, professores e técnicos administrativos tentam uma reunião com o governador Sérgio Cabral (PMDB) para debater reajuste salarial e reformulação do plano de carreira, principais reivindicações das categorias.
“Até agora o governo no estado se nega a nos receber. Eles não deram nenhuma justificativa, apenas afirmaram que estão encaminhando e que não vêem mais como resolver essa questão”, afirma o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Estaduais do RJ, Alberto Mendes.
Do começo para o fim
Sem o direito de greve garantido em lei, os funcionários públicos seguem o caminho contrário do que ocorre no setor privado. “Eles têm de fazer greve para conseguir abrir as negociações, diferente das empresas onde você tenta uma série de conversas e usa a greve como um último recurso de pressão”, afirma Regina, do Dieese. “Isso é um processo oneroso para o Estado, que muitas vezes impacta no cidadão e que podia ser amenizado com a abertura de negociações.”Para o diretor da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Pedro Armengol, a situação atual restringe os direitos dos funcionários públicos. “Os trabalhadores celetistas têm assegurado o direito a greve a negociação. Isso é fundamental porque é a única forma de melhorar as condições de trabalho.”
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
GOVERNO FEDERAL INTERVÉM NO DISTRITO FEDERAL
Governo Federal intervém no Distrito Federal com 133 PMs da Força Nacional
Na Capital Federal as forças policiais têm, sem
sombra de dúvidas, as melhores condições de trabalho quando comparadas com os
demais Unidades da Federação. Podem não ser as ideais mas há de ser
considerado que com os salários que são pagos, os equipamentos que dispõem e o
número de profissionais existentes possuem excelentes instrumentos para execução
da atividade policial.
Sabe-se, há muito tempo, apesar da postura
da mídia e dos especialistas que dizem o contrário, que as forças policiais têm
um limite de responsabilidade pela manutenção da segurança em nossas cidades.
É hipocrisia imputar-lhes responsabilidade exclusiva pelo aumento ou redução da
violência. Vivemos num País onde a insegurança social atinge mais da metade da
população permitindo que gerações e gerações de jovens permaneçam abandonados a
própria sorte, pela falta de políticas públicas de educação, saúde, trabalho e
emprego, dentre outras tantas.
Vá a qualquer hora nas vilas e bairros das
cidades satélites e nas regiões metropolitanas de nossas capitais, onde moram
familías de baixo poder aquisitivo, e vejam a quantidade de jovens que circulam
de um lado para o outro sem ter ocupação digna a não ser aprender pequenos
golpes para poder comprar um refrigerante, um lanche ou coisa parecida.
Não venham com a conversa de que eles deveriam
estar estudando se nem escola estão a sua disposição. Não sugira que
poderiam estar praticando esportes sem antes verificar o lixo que são as áreas
de lazer a eles disponibilizadas, quando existem.
Enquanto tudo isso acontece a estrutura
nacional que afirma ser responsável pela política de segurança do governo
remenda orientações sem nenhum projeto transparente que tenha capacidade
de reduzir os índices referidos.
A Força Nacional de Segurança - FNSP, criada
para padronizar treinamento e definir equipamentos a serem disponibilizados para
as policiais estaduais, mais uma vez é manchete nacional porque, com 133
policiais (cedidos dos Estados para o Ministério da Justiça) irá atuar no
Distrito Federal para melhorar o policiamento.
Os policiais militares e civis do DF estão
eriçados pelo condição que lhes é imposta. O Governo do Distrito Federal e da
União, de forma tácita, admitem que mais de vinte e quatro mil policiais civis e
militares do DF necessitam ser socorridos por 133 representantes da FNSP.
Agora observe o comentário (UOL
28/08/12) elegante do comandante da Polícia Militar do Distrito Federal.
"Conforme avaliação do comandante da Polícia
Militar, coronel Suamy Santana. "O efetivo que está sendo ofertado, numa escala
de 12 por 48 horas, dá algo como 20 homens atuando por dia. É um apoio
importante, mas, efetivamente, é muito ínfimo dentro da realidade da segurança
pública”, admitiu o comandante, acrescentando que, dos 133 agentes da Força
Nacional que vão atuar na divisa do DF com Goiás, 53 já haviam sido cedidos pelo
próprio Distrito Federal ao Ministério da Justiça."
“Raciocinar que isso é um choque na segurança
pública é uma distância muito grande. Esta é uma situação pontual”, concluiu
Santana, negando que a presença da tropa nacional tenha causado mal-estar entre
os policiais militares, mas revelando que o comando da Polícia Militar não foi
previamente consultado sobre o acordo de cooperação firmado pelo governo
distrital com o Ministério da Justiça.
“Houve sim um mal-estar causado pela má interpretação da decisão de aceitar a cooperação, mas isso porque muitas vezes a informação é truncada, o que cria um mal-estar entre os policiais que estão lá na ponta, fazendo seu serviço de forma benfeita, pois, em um primeiro momento parece uma intervenção e não é nada disso", disse.
“Houve sim um mal-estar causado pela má interpretação da decisão de aceitar a cooperação, mas isso porque muitas vezes a informação é truncada, o que cria um mal-estar entre os policiais que estão lá na ponta, fazendo seu serviço de forma benfeita, pois, em um primeiro momento parece uma intervenção e não é nada disso", disse.
O uso da marqueteira FNSP ao invés de ser
compreendido como uma ação qualificado do Governo Federal deve ser vista como um
remendo pela falta de ações permanentes que revigorem as polícias,
qualificando-as e estabelecendo estratégias para que cumpram com eficiência e
eficácia suas atribuições.
Por outro lado, deve acontecer a ampliação do
socorro imediato as gerações de jovens que se perdem pelas ruas e a dignificação
dos presídios brasileiros onde encontra-se o maior número de criminosos que
deveriam ser recuperados para evitar a reincidência.
Se o Distrito Federal precisa de 133 policiais
da Força Nacional para reduzir a violência e criminalidade imaginem quantos
policiais serão precisos naqueles Estados que não têm garantido um Fundo
Constitucional?
FONT: Blog do JL Quados
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
ASSEMBLEIA GERAL-SINPOL/DF - POLICIAS CIVIS DELIBERAM POR NOVA GREVE DE 7 DIAS
Por Tatiana Drumond





FONTE: site SINPOL/DF
Nesta quinta-feira (30), os policiais civis se reuniram em assembleia geral para definir as próximas mobilizações contra a política de arrocho salarial do governo. O presidente do Sinpol Ciro de Freitas destacou que as manifestações deliberadas em assembleia, dos dias 28 e 29/8, foram uma tentativa de chamar a atenção, já que durante a última greve o Governo não demonstrou qualquer interesse em dialogar com a categoria ou apresentou proposta que motivasse o fim do movimento.
“Esperamos que nas demais mobilizações haja um maior número de policiais presentes para que possamos mostrar que somos uma carreira unida e focada em nossos objetivos”, ressaltou.
Ciro disse ainda que o Secretário de Segurança Pública do DF informou que, em reunião com o governador, o GDF confirmou que tudo o que for ofertado à Polícia Federal também será oferecido à Polícia Civil do DF. “Agora esperamos que o governador receba as entidades de classe da PCDF e trate das negociações diretamente e não por meio de secretários de governo”, ressaltou o presidente do Sinpol.
Ciro de Freitas informou também que ainda nesta quinta-feira (30) houve reunião entre as entidades de classe dos policiais e a bancada da segurança pública na Câmara Legislativa, quando foi deliberado que os deputados irão convocar os gestores do Fundo Constitucional para que apresentem onde estão sendo aplicados os recursos do Fundo que deveriam ser direcionados prioritariamente à Segurança Pública.
Já o vice-presidente do Sinpol Luciano Marinho reafirmou que “os próximos movimentos da categoria irão depender das propostas do governo a serem apresentadas aos Policiais”.
Ainda na oportunidade, Marinho fez uma breve explanação acerca da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 195/12, de autoria do deputado federal Vanderlei Siraque, que altera o artigo 144 da Constituição Federal para incluir a Força Nacional entre os órgãos de Segurança Pública.
No texto, a PEC se justifica com o argumento que, em alguns momentos a violação da ordem pública não é prontamente restaurada por diversos fatores, entre os quais a incapacidade técnica, as rebeliões, os motins e as greves dos servidores responsáveis por esta função estatal. Com a integração da Força Nacional com função ostensiva e judiciária o problema seria resolvido. Para Marinho, a PEC é uma afronta aos policiais, uma vez que fere a autonomia das Polícias Civil e Militar.
Quanto aos pleitos da categoria, o segundo vice-presidente do Sinpol André Rizzo disse que os policias têm de demonstrar toda indignação se empenhando na luta pelas reivindicações e não podem desistir em razão da falta de posicionamento do governo: “Infelizmente o GDF permanece passivo e não assume a responsabilidade, não se reúne com a categoria. Não vamos aceitar essa política de arrocho salarial e continuaremos nesta luta até o final”.
O deputado Wellington Luiz disse aos presentes que sua exoneração da secretaria de Regularização de Condomínios foi publicada nesta quinta-feira (30) no Diário Oficial do DF. “Conforme deliberado na última assembleia quando a categoria decidiu que eu retornasse ao cargo de deputado distrital, assim foi feito, já me encontro na condição de parlamentar novamente e continuarei dando total apoio aos policiais”, relatou Wellington. O deputado enfatizou que as manifestações são fundamentais para que o movimento da categoria ganhe força, pois demonstra que os policiais estão mobilizados e acreditam na vitória.
Ao final, ficou deliberado que os Policiais Civis, novamente, farão greve de sete dias, a partir das 8h desta sexta-feira (31) encerrando na quinta-feira (07/09). Ficou marcada também reunião com os representantes sindicais para terça-feira (4), às 15h, na Sede do Sinpol e assembleia geral na quarta-feira (5), às 15h, em frente ao Palácio do Buriti.
sábado, 25 de agosto de 2012
RECONSTRUÇÃO JÁ!
Companheiros e Companheiras.
Em março deste ano postei uma matéria neste blog com o título: “O NASCIMENTO TUMUTUADO E MORTE ANUNCIADA”, quase que fui trucidado, primeiro pelos que me consideram como inimigo e não como adversário, sem falar no “fogo amigo”, desde aquele mês nada se fez, nem uma pedra foi movida, nenhum remédio usado para atenuar a morte anunciada antes. Da morte anunciada, a doença piorou, tendo a necessidade da internação na UTI, vamos esperar a morte, o enterro, a missa de sétimo dia. O remédio existe, não foi usado ao devido tempo por inércia, incompetência e irresponsabilidade dos dirigentes da entidade.
Em março deste ano postei uma matéria neste blog com o título: “O NASCIMENTO TUMUTUADO E MORTE ANUNCIADA”, quase que fui trucidado, primeiro pelos que me consideram como inimigo e não como adversário, sem falar no “fogo amigo”, desde aquele mês nada se fez, nem uma pedra foi movida, nenhum remédio usado para atenuar a morte anunciada antes. Da morte anunciada, a doença piorou, tendo a necessidade da internação na UTI, vamos esperar a morte, o enterro, a missa de sétimo dia. O remédio existe, não foi usado ao devido tempo por inércia, incompetência e irresponsabilidade dos dirigentes da entidade.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
JUSTIÇA DO TRABALHO SUSPENDE REGISTRO SINDICAL DA COBRAPOL
Companheiros e Companheiras,
3ª
VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA - DF
Processo
nº 0000205-02.2012.5.10.0003
ATA DE AUDIÊNCIA
Aos 17 dias do mês de agosto de 2012, na sala de audiência da 3ª
Vara do Trabalho de Brasília, sob a direção da Exma. Juíza do Trabalho
Substituta, Dra. Larissa Lizita Lobo Silveira, realizou-se a audiência
referente ao processo nº 0000205-02.2012.5.10.0003, entre as partes abaixo
indicadas.
Às 17:00 horas, aberta a audiência, foram, de ordem da MM. Juíza
do Trabalho, apregoadas as partes, ausentes.
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
8º CONFEIPOL E 5º ENCONTRO NACIONAL DAS ENTIDADES SINDICAIS DA POLÍCIA CIVIL REALIZADO EM CUIABÁ/MT
Encontro Nacional de Entidades Sindicais discute temas importantes para as polícias civis do Brasil
Publicado em: 13 ago 2012
por Gabriela Chermon
Nos dias 8, 9 e 10 de agosto a Federação Interestadual das Policiais Civis das Regiões Centro-Oeste e Norte (Feipol) promoveu em conjunto com o Siagespoc/MT e o Sindepojuc/MT, em Cuiabá (MT), o 8º Congresso da Federação Interestadual dos Policiais Civis das Regiões Centro-oeste e Norte (CONFEIPOL) e o 5º Encontro Nacional das Entidades Sindicais da Polícia Civil. Além do presidente da Feipol, Divinato da Consolação, e do vice, Ernani Lucena, também estiveram presentes o Secretário de Regularização de Condomínios do DF e também diretor da Feipol, Wellington Luiz, o Subprocurador Geral da República Oswaldo José Barbosa Silva e ainda representantes de entidades de classe ligadas às Polícias Civis de 20 estados.
Publicado em: 13 ago 2012
por Gabriela Chermon
Nos dias 8, 9 e 10 de agosto a Federação Interestadual das Policiais Civis das Regiões Centro-Oeste e Norte (Feipol) promoveu em conjunto com o Siagespoc/MT e o Sindepojuc/MT, em Cuiabá (MT), o 8º Congresso da Federação Interestadual dos Policiais Civis das Regiões Centro-oeste e Norte (CONFEIPOL) e o 5º Encontro Nacional das Entidades Sindicais da Polícia Civil. Além do presidente da Feipol, Divinato da Consolação, e do vice, Ernani Lucena, também estiveram presentes o Secretário de Regularização de Condomínios do DF e também diretor da Feipol, Wellington Luiz, o Subprocurador Geral da República Oswaldo José Barbosa Silva e ainda representantes de entidades de classe ligadas às Polícias Civis de 20 estados.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
A FEIPOL REPUDIA A DECISÃO DA JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
A FEIPOL repudia a decisão da justiça de Pernambuco e apoia o movimento do SINPOL/PE
Publicado em: 1 ago 2012
por Gabriela Chermon
A Federação Interestadual de Policiais Civis das Regiões Centro-oeste e Norte - FEIPOL, solidariza com os policiais civis do Estado de Pernambuco, em razão da decisão arbitrária e anti-democrática da justiça daquele estado, que proíbe qualquer manifestação pública dos servidores policiais que lutam por qualidade do serviço público e salários justos para toda categoria.
Um tribunal que amanhece subtraindo direitos consagrados pela constituição cidadã, deveria madrugar resguardando as liberdades e direitos coletivos de toda uma coletividade de trabalhadores que usam suas vidas para proteger a sociedade pernambucana.
Esperamos que os policiais civis do Pernambuco, em tempo, bem representados pelo (SINPOL/PE), reajam e não capitulem frente uma justiça perversa que tenta amordaçar os policiais que apenas exercitam o sagrado direito democrático de enfrentar e defender o que lhes é de direito.
Publicado em: 1 ago 2012
por Gabriela Chermon
A Federação Interestadual de Policiais Civis das Regiões Centro-oeste e Norte - FEIPOL, solidariza com os policiais civis do Estado de Pernambuco, em razão da decisão arbitrária e anti-democrática da justiça daquele estado, que proíbe qualquer manifestação pública dos servidores policiais que lutam por qualidade do serviço público e salários justos para toda categoria.
Um tribunal que amanhece subtraindo direitos consagrados pela constituição cidadã, deveria madrugar resguardando as liberdades e direitos coletivos de toda uma coletividade de trabalhadores que usam suas vidas para proteger a sociedade pernambucana.
Esperamos que os policiais civis do Pernambuco, em tempo, bem representados pelo (SINPOL/PE), reajam e não capitulem frente uma justiça perversa que tenta amordaçar os policiais que apenas exercitam o sagrado direito democrático de enfrentar e defender o que lhes é de direito.
ACS - ASSOC. DOS CABOS E SOLDADOS APOIAM O MOVIMENTO DOS POLICIAIS CIVIS DE PE
ACS publica nota de apoio ao movimento dos policiais civis
Escrito por Claudia
Qua, 01 de Agosto de 2012 16:10
A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco teme as consequências da decisão judicial que autoriza o uso da força por parte da PM contra o movimento dos policiais civis, previamente agendado para a tarde de hoje (01/08), em frente a sede do Instituto de Criminalística (IC). "Estão jogando uma categoria contra a outra, acirrando os ânimos de servidores insatisfeitos", declarou Cláudio Marinho, presidente do sindicato, informando que o sindicato está orientando os policiais civis a participarem da passeata desarmados, na tentativa de evitar conflitos. Hoje pela manhã, o Sinpol/PE recebeu da própria Associação de Cabos e Soldados (ACS – PE) uma nota de apoio ao movimento. Confira o texto
O texto foi também publicado pela entidade em seu site. Abaixo, a nota na íntegra:
"Polícia não pode ficar contra polícia. Preocupado com os boatos de que os policiais militares seriam escalados para combater o movimento dos policiais civis, o presidente da Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS – PE), Renílson Bezerra, entrou em contato com o Comando Geral da PMPE e o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio. “Estamos num regime democrático de direito. O movimento da Polícia Civil é legítimo e busca melhores condições para a categoria. Nós, policiais e bombeiros militares, enfrentamos os mesmos problemas”, afirma Renílson."
O desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) Silvio de Arruda Beltrão solicitou ontem (31/08) ao comandante da Polícia Militar que disponibilize a força policial que se fizer necessária para impedir a realização da passeata até a sede do Governo do Estado, que está funcionando, excepcionalmente, no Centro de Convenções. "O policiais civis responsabilizam o Poder Judiciário e o Governo por qualquer incidente que venha a ocorrer. Esta decisão surpreendeu toda a categoria por ser extremamente atentatório ao Estado Democrático de Direito. É inconcebível esta postura de um governador que é neto de Miguel Arraes de Alencar, ícone da luta pela democracia. Arraes combateu veementemente a ditadura que o prendeu, torturou e o exilou e, agora, o Governo usa dos mesmos mecanismos para perseguir trabalhadores que democraticamente procuram através de uma passeata pacífica e ordeira reivindicar seus direitos?"questiona Marinho.
Escrito por Claudia
Qua, 01 de Agosto de 2012 16:10
A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco teme as consequências da decisão judicial que autoriza o uso da força por parte da PM contra o movimento dos policiais civis, previamente agendado para a tarde de hoje (01/08), em frente a sede do Instituto de Criminalística (IC). "Estão jogando uma categoria contra a outra, acirrando os ânimos de servidores insatisfeitos", declarou Cláudio Marinho, presidente do sindicato, informando que o sindicato está orientando os policiais civis a participarem da passeata desarmados, na tentativa de evitar conflitos. Hoje pela manhã, o Sinpol/PE recebeu da própria Associação de Cabos e Soldados (ACS – PE) uma nota de apoio ao movimento. Confira o texto
O texto foi também publicado pela entidade em seu site. Abaixo, a nota na íntegra:
"Polícia não pode ficar contra polícia. Preocupado com os boatos de que os policiais militares seriam escalados para combater o movimento dos policiais civis, o presidente da Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS – PE), Renílson Bezerra, entrou em contato com o Comando Geral da PMPE e o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio. “Estamos num regime democrático de direito. O movimento da Polícia Civil é legítimo e busca melhores condições para a categoria. Nós, policiais e bombeiros militares, enfrentamos os mesmos problemas”, afirma Renílson."
O desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) Silvio de Arruda Beltrão solicitou ontem (31/08) ao comandante da Polícia Militar que disponibilize a força policial que se fizer necessária para impedir a realização da passeata até a sede do Governo do Estado, que está funcionando, excepcionalmente, no Centro de Convenções. "O policiais civis responsabilizam o Poder Judiciário e o Governo por qualquer incidente que venha a ocorrer. Esta decisão surpreendeu toda a categoria por ser extremamente atentatório ao Estado Democrático de Direito. É inconcebível esta postura de um governador que é neto de Miguel Arraes de Alencar, ícone da luta pela democracia. Arraes combateu veementemente a ditadura que o prendeu, torturou e o exilou e, agora, o Governo usa dos mesmos mecanismos para perseguir trabalhadores que democraticamente procuram através de uma passeata pacífica e ordeira reivindicar seus direitos?"questiona Marinho.
Assinar:
Postagens (Atom)