quarta-feira, 1 de agosto de 2012

ACS - ASSOC. DOS CABOS E SOLDADOS APOIAM O MOVIMENTO DOS POLICIAIS CIVIS DE PE

ACS publica nota de apoio ao movimento dos policiais civis


Escrito por Claudia

Qua, 01 de Agosto de 2012 16:10

A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco teme as consequências da decisão judicial que autoriza o uso da força por parte da PM contra o movimento dos policiais civis, previamente agendado para a tarde de hoje (01/08), em frente a sede do Instituto de Criminalística (IC). "Estão jogando uma categoria contra a outra, acirrando os ânimos de servidores insatisfeitos", declarou Cláudio Marinho, presidente do sindicato, informando que o sindicato está orientando os policiais civis a participarem da passeata desarmados, na tentativa de evitar conflitos. Hoje pela manhã, o Sinpol/PE recebeu da própria Associação de Cabos e Soldados (ACS – PE) uma nota de apoio ao movimento. Confira o texto

O texto foi também publicado pela entidade em seu site. Abaixo, a nota na íntegra:

"Polícia não pode ficar contra polícia. Preocupado com os boatos de que os policiais militares seriam escalados para combater o movimento dos policiais civis, o presidente da Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS – PE), Renílson Bezerra, entrou em contato com o Comando Geral da PMPE e o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio. “Estamos num regime democrático de direito. O movimento da Polícia Civil é legítimo e busca melhores condições para a categoria. Nós, policiais e bombeiros militares, enfrentamos os mesmos problemas”, afirma Renílson."

O desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) Silvio de Arruda Beltrão solicitou ontem (31/08) ao comandante da Polícia Militar que disponibilize a força policial que se fizer necessária para impedir a realização da passeata até a sede do Governo do Estado, que está funcionando, excepcionalmente, no Centro de Convenções. "O policiais civis responsabilizam o Poder Judiciário e o Governo por qualquer incidente que venha a ocorrer. Esta decisão surpreendeu toda a categoria por ser extremamente atentatório ao Estado Democrático de Direito. É inconcebível esta postura de um governador que é neto de Miguel Arraes de Alencar, ícone da luta pela democracia. Arraes combateu veementemente a ditadura que o prendeu, torturou e o exilou e, agora, o Governo usa dos mesmos mecanismos para perseguir trabalhadores que democraticamente procuram através de uma passeata pacífica e ordeira reivindicar seus direitos?"questiona Marinho.







Nenhum comentário:

Postar um comentário