sábado, 30 de junho de 2018

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Supremo mantém o fim do imposto sindical

Supremo mantém o fim do imposto sindical: O julgamento que contestava um dos pontos da reforma trabalhista foi iniciado ontem com o voto do ministro Edson Fachin, relator do caso e favorável à volta da obrigatoriedade do imposto sindical, posição acompanhada apenas pelos ministros Dias Toffoli e Rosa Weber.

STF decide pelo fim da contribuição sindical obrigatória - Portal Vermelho

STF decide pelo fim da contribuição sindical obrigatória - Portal Vermelho: Mesmo diante da intensa mobilização das principais centrais sindicais brasileiras, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela constitucionalidade da reforma trabalhista (Lei nº 13.467, de julho do ano passado) quanto à contribuição sindical facultativa. Por 6 a 3, o STF manteve o fim da compulsoriedade do tributo.

Por Iberê Lopes

LULA: O PRE-SAL SERÁ DOS BRASILEIROS NOVAMENTE

Lula diz que fará o pré-sal ser de novo dos brasileiros

Em carta ao Jornal do Brasil, o ex-presidente Lula, em lugar de lamuriar-se pelas injustiças que vem sofrendo, faz aquilo que falta aos políticos brasileiros: assume a defesa das riquezas do país, do emprego, da indústria e da renda nacionais, denunciando as apressadas manobras para entregar as jazidas do pré-sal, desmontar a indústria nacional e reduzir a Petrobras a uma casa de especulação com os preços do pretóleo e dos combustíveis.




Agir assim é uma “boa razão” para que esteja preso, para que se planeje afastá-lo das eleições e, ainda, para a insistência com que tentam barganhar sua soltura pela desistência de participar do processo eleitoral.

‘O Brasil voltará a ser dos brasileiros’
Luiz Inácio Lula da Silva, no JB

Enquanto o país prestava atenção à Copa do Mundo, a Câmara dos Deputados aprovou, em regime de urgência, uma das leis mais vergonhosas de sua história. Por maioria simples de 217 votos, decidiram vender aos estrangeiros 70% dos imensos campos do pré-sal que a Petrobras recebeu diretamente do governo em 2010. Foi mais um passo do governo golpista e de seus aliados para entregar nossas riquezas e destruir a maior empresa do povo brasileiro.
O projeto de lei aprovado semana passada é um crime contra a pátria, que exige reação firme da sociedade para ser detido no Senado, antes que seja tarde demais. É uma decisão que entrega de mão beijada campos do pré-sal com potencial de conter cerca de 20 bilhões de barris de petróleo e gás, burlando a lei que garante o pré-sal para os brasileiros.



Para entender a gravidade desse crime, é preciso voltar ao ano de 2009, quando a Petrobras precisava investir para explorar o recém-descoberto pré-sal. Apresentamos então um projeto de lei em que a União (a quem pertencem as reservas de petróleo, não se esqueçam) vendeu à estatal, em troca de títulos, o direito de explorar até 5 bilhões de barris de petróleo em campos do pré-sal. Foi a chamada Cessão Onerosa.
Assim, a empresa se valorizou, fez a maior operação de capitalização da história e tornou-se capaz de investir. O resultado é que, em tempo recorde, o pré-sal já produz 1,7 milhão de barris/dia, mais da metade da produção nacional. Como era uma operação especial, para defender interesses estratégicos do país, definimos na Lei 12.276/10, que a Cessão Onerosa “é intransferível”.
Fora dessa área, o pré-sal só pode ser explorado pelo regime de partilha, por meio de uma legislação que garante a soberania do país e direciona essa riqueza para investimentos em educação, saúde, ciência e tecnologia, o nosso passaporte para o futuro.
Já circulam estudos indicando que o petróleo dos campos de Cessão Onerosa será vendido a preços entre US$ 6 e US$ 8 o barril, que é o custo de exploração, quando o preço internacional do barril oscila entre U$ 70 e US$ 80. As chances de achar petróleo nesses campos são praticamente totais, porque nós, brasileiros, já mapeamos as áreas. Para as petroleiras, é como comprar um bilhete premiado da loteria. Para o Brasil, é como vender a galinha da fábula, que botava ovos de ouro.
De posse desses campos, os estrangeiros vão comprar sondas e plataformas lá fora, sem gerar um só emprego na indústria brasileira. Vão contratar engenheiros e técnicos lá fora; vão controlar diretamente toda a inteligência de pesquisa e exploração em nosso pré-sal, o que também é um ataque à nossa soberania.
Esse ataque vem acontecendo desde o início do governo golpista, quando aprovaram a chamada Lei Serra, que excluiu a participação obrigatória da Petrobras em todos os campos do pré-sal. Foi mais um golpe na indústria naval brasileira, que se somou à decisão de reduzir para 50% a obrigação de a Petrobras de comprar máquinas e equipamentos no Brasil, o chamado conteúdo local.
Na presidência da Petrobras, Pedro Parente, representante do PSDB, iniciou a privatização de atividades estratégicas, como a produção de biocombustíveis, distribuição de gás de cozinha, produção de fertilizantes e participações na petroquímica. Pôs à venda a Liquigás, a BR Distribuidora, a fábrica de nitrogenados de Três Lagoas e o gasoduto do Sudeste (NTS).
Em outra manobra criminosa, reduziu em até 30% a produção de combustíveis nas refinarias brasileiras. Deixamos de produzir aqui, em reais, para importar em dólares. Fez reajustes quase diários dos combustíveis, acima dos preços internacionais, o que aumentou os lucros dos estrangeiros. A importação de óleo diesel dos Estados Unidos mais que dobrou.
Não podemos esquecer que os primeiros a sofrer com a nova política de preços da Petrobras foram os mais pobres, que passaram a usar lenha e o perigosíssimo álcool para cozinhar, por causa do brutal aumento do botijão de gás.
Essa desastrosa política provocou, em maio, a paralisação dos transportes terrestres que tantos prejuízos provocou ao país. O Ipea acaba de informar que a produção industrial caiu 13,4% naquele mês. Não houve queda igual nem mesmo no primeiro mês da crise financeira global de 2008, quando o recuo foi de 11,2% (e cabe lembrar que superamos rapidamente aquela crise).
Em dois anos foram mais de 200 mil demissões de trabalhadores da Petrobras e de empresas contratadas por ela, além de mais de 60 mil demissões na indústria naval. A indústria de máquinas e equipamentos calcula uma perda de 1 milhão de empregos na cadeia de petróleo e gás, em decorrência dessa operação suicida.
A desvalorização do patrimônio da Petrobras, com a venda de empresas controladas, a perda de mercado no Brasil, a opção por se tornar mera exportadora de óleo cru, entre outras ações danosas de Parente, é dezenas de vezes maior que os alegados R$ 6 bilhões que teriam sido desviados nos casos investigados pela Lava Jato.
A votação da semana passada na Câmara, em regime de urgência, sem nenhum debate com a sociedade, mostrou que o governo golpista tem uma pressa desesperada para entregar o patrimônio nacional e destruir nossa maior empresa.
A verdade é que o tempo deles está acabando. Correm para entregar o que prometeram aos patrocinadores do golpe do impeachment em 2016: nosso petróleo, nossas riquezas, as empresas do povo, a Petrobras, a Eletrobras e os bancos públicos. Foi para isso, e para revogar direitos dos trabalhadores, que eles derrubaram a honesta presidenta Dilma Rousseff.
Ao longo de dois anos, os golpistas e os entreguistas do PSDB submeteram o Brasil aos interesses geopolíticos dos Estados Unidos e não apenas na Petrobras. A política externa dos chanceleres tucanos voltou a ser ditada pelo Departamento de Estado dos EUA, num retorno vergonhoso ao complexo de vira-latas que tínhamos superado em nosso governo.
Mas o tempo deles acaba em outubro, quando o Brasil vai eleger um governo democrático, com legitimidade para reverter a agenda do entreguismo, do ultraliberalismo, que só interessa ao mercado e não ao país ou ao nosso povo. Quando o Brasil eleger um governo que vai acabar com a farra das privatizações e da entrega do patrimônio nacional.




Podem ter certeza: voltando ao governo com a força do povo e a legitimidade do voto democrático, vamos reverter tudo que estão fazendo contra nossa gente, contra os trabalhadores e contra o país. E o Brasil vai voltar a ser dos brasileiros.

quarta-feira, 27 de junho de 2018

URGENTE: Marco Aurélio pode libertar Lula já

URGENTE: Marco Aurélio pode libertar Lula já: O PCdoB ingressou nesta terça (26), no STF, com pedido para que o ministro Marco Aurélio Mello decida monocraticamente a liberdade de Lula.

terça-feira, 26 de junho de 2018

Governo Temer é \'moribundo\' e entrave à economia, diz Pochmann - Portal Vermelho

Governo Temer é \'moribundo\' e entrave à economia, diz Pochmann - Portal Vermelho: O Banco Central decidiu usar as reservas internacionais do Brasil, acumuladas nas gestões Lula e Dilma, para tentar conter a alta do dólar. Para o economista Marcio Pochmann, trata-se de “baixar a febre, sem curar suas causas”. Segundo ele, com um governo “moribundo e incapaz”, a economia segue frágil e vulnerável a ataques especulativos. “Enquanto durar esse governo, não há solução”, afirma. E fala inclusive na possibilidade de antecipar a posse no novo presidente

Por Joana Rozowykwiat

Ameaça a imigrantes e submissão de Temer marcam visita de vice dos EUA - Portal Vermelho

Ameaça a imigrantes e submissão de Temer marcam visita de vice dos EUA - Portal Vermelho: A agenda do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, em Brasília, trouxe mais uma vez a preocupação de um acordo desfavorável ao Brasil sobre a utilização norte-americana da base de lançamentos espaciais de Alcântara. O caso das crianças brasileiras e de outras nações encarceradas na fronteira com o México foi respondida com violência por Pence.

Por Iberê Lopes

O DIREITO TARDOU, MAS CHEGOU: O VERME FOI ESMAGADO


JUSTIÇA X POLÍTICA

Bandeira de Mello sobre Dirceu: 'Direito cedo ou tarde acaba prevalecendo'

Jurista afirma que decisão da Segunda Turma do STF que determinou liberdade de ex-ministro José Dirceu é exceção, num período em que o Judiciário é utilizado para fins políticos
por Eduardo Maretti, da RBA publicado 26/06/2018 19h02, última modificação 26/06/2018 19h06
AGPT E VERMELHO
Dirceu e Bandeira de Mello
Mello (dir): decisão cumpre o que é Direito
São Paulo – “Afinal se fez justiça.” Segundo o jurista Celso Antônio Bandeira de Mello, esta é a  sentença  que melhor exprime o que poderia dizer sobre a decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que, nesta terça-feira (26), concedeu medida cautelar para suspender a execução da pena do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.
“Temos vivido um período em que o Judiciário é utilizado para fins políticos, e não para cumprimento do Direito. E essa decisão, portanto, é uma exceção. Ela pretende fazer cumprir o que é o Direito”, diz Bandeira de Mello. “Quero me congratular com o Judiciário por essa decisão, que, de resto, eu esperava, na crença de que, entre nós, o Direito cedo ou tarde acaba prevalecendo.”
A maioria os ministros da Segunda Turma concedeu a “cautelar de ofício” para suspender a execução da pena até o julgamento final das reclamações, vencido o ministro Edson Fachin. Votaram a favor do ex-ministro Dias Toffoli (relator), Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. Também membro da Turma, Celso de Mello não esteve presente no julgamento.
Um dos advogados que assinam a Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 54, contra a prisão após condenação em segunda instância, do PCdoB, ajuizada em abril, Bandeira de Mello afirma que a decisão favorável a Dirceu nesta terça-feira “visa a repor o Judiciário no seu papel”. “Como cidadão, fico feliz, e como apreciador do Direito, mais ainda.”
Sobre a divisão do tribunal em claras posições, a de “garantista” (Segunda Turma) e “punitivista” (Primeira Turma), o jurista diz que “esse é o grande drama que o Judiciário está vivendo neste momento,  e portanto o que os cidadãos brasileiros estão sofrendo”.
Nesta segunda (25), o PCdoB apresentou pedido de liminar para que o ministro Marco Aurélio Mello impeça a execução provisória da pena. Em despacho de hoje (26), o ministro, relator da ADC 54, afirma: "Liberei, no dia 4 de dezembro de 2017, os processos reveladores das ações declaratórias de constitucionalidade nº 43 e nº 44 – a versarem matéria idêntica". O despacho foi enviado à ministra Cármen Lúcia, presidenta do STF.
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segunda-feira, 25 de junho de 2018

VERME HIPÓCRITA!

Vídeo de Fachin recuperado por militantes causa espanto: “Hipócrita”

25 de junho de 2018 às 13h58
Da Redação
O vídeo primeiro chamou a atenção da mídia conservadora, que deu destaque à existência dele quando a presidenta Dilma Rousseff indicou Edson Fachin ministro do Supremo Tribunal Federal, em 14 de abril de 2005.
O discurso de Fachin num evento de apoio à candidatura de Dilma, em 2014, na Universidade Federal do Paraná, foi apresentado como prova de que Dilma pagava uma fatura de campanha.
No evento, o advogado leu um documento de juristas que pleiteavam a reeleição de Dilma.
À época da indicação, o nome de Fachin foi imediatamente abraçado por Ricardo Lewandowski, com palavras entusiasmadas: “Nós precisávamos de alguém da advocacia, com visão própria dos advogados, que enfrentam o outro lado do balcão. Penso que é um dos melhores nomes que o governo tinha a oferecer à sociedade e ao Parlamento. Tenho certeza que depois de aprovado, ele emprestará um grande serviço. É um homem preparado, experiente, já atuou na esfera pública e privada. Vemos esse nome com muita satisfação. O Judiciário estará engradecido com esta indicação”.
Agora, o relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal aderiu à turma do colega Luís Roberto Barroso, fazendo tabelinha com o TRF-4 para manter o ex-presidente Lula na cadeia, ao retirar da pauta da Segunda Turma pedido de liberdade da defesa.
O caso deveria ser analisado amanhã, na última sessão antes do recesso do Judiciário.
O professor Gilberto Maringoni, filiado ao Psol, foi um dos que enxergaram hipocrisia no discurso.
Escreveu: “Prestem atenção nas palavras grandiloquentes e vazias. Vejam como o verbo inflamado é vendido pelo valor de face na adesão interessada a uma coalizão que poderia lhe abrir novos espaços para uma carreira centrada na ascensão pessoal. Observem aquilo que se revelou um abjeto oportunista nas decisões da suprema corte.Vejam como a retórica oca tem o dom de iludir dirigentes do movimento social e líderes políticos tidos como experientes. E, por fim, atentem como isso tudo se concretiza em um desastre autoritário, moralista e antipolítico”.
Embora a Segunda Turma não vá apreciar o pedido de liberdade de Lula, uma apelação do ex-ministro José Dirceu está na pauta e permitirá avaliar a temperatura no STF.
Dirceu quer cumprir a pena de 30 anos e nove meses a que foi condenado só depois de esgotados todos os recursos, como prevê a Constituição.
A Segunda Turma é presidida por Lewandowski e tem como integrantes Fachin, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Celso de Mello.
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Defesa de Lula vai atropelar TRF4 no STF

Defesa de Lula vai atropelar TRF4 no STF: Na semana passada, mais uma vez o Poder Judiciário brasileiro passou recibo do processo de APODRECIMENTO em que mergulharam as instituições brasileiras ao marcar e, depois, desmarcar julgamento de recurso de Lula ao STF no dia 26 de junho. Tudo se deveu a uma manobra vergonhosa do TRF4. Agora, porém, a defesa do ex-presidente se prepara para ATROPELAR essa jogada suja que o tribunal gaúcho perpetrou.

A ARTICULAÇÃO DA JUSTIÇA É A CONTINUIDADE DO GOLPE

Para deputados, recusa a recurso de Lula foi articulado e é continuidade do golpe

Decisão de juíza do TRF-4 e arquivamento de pedido de ex-presidente por Fachin "é a República de Curitiba funcionando", diz Paulo Teixeira. Para Jandira Feghali, é "fase do golpe que ainda não terminou"
por Eduardo Maretti, da RBA publicado 25/06/2018 19h49
MICHEL JESUS/ LUIS MACEDO/ CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Teixeira e Jandira: críticas à ação política do judiciário para impedir que Lula participe das eleições deste ano
São Paulo – Na opinião do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), o arquivamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, na sexta-feira (22), foi uma ação combinada entre o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) e o Supremo Tribunal Federal.
“Ali tem uma combinação. É a República de Curitiba funcionando. Terem julgado (no TRF-4) o recurso às vésperas do julgamento em Brasília foi uma chicana”, diz. “O julgamento pelo Supremo seria na terça (26). Eles julgam o recurso na sexta. E meia hora depois, o Fachin arquiva. Demonstrou que eles estavam articulados. É uma ação política para impedir que o Lula seja candidato.”
Para a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB), o que aconteceu no recurso de Lula  é uma sequência da perseguição de parte do Judiciário ao Lula. "Na verdade é a fase do golpe que ainda não terminou, é esse limiar do Estado de exceção que estamos vivendo, e nesse momento a responsabilidade maior é do TRF-4". Na opinião da deputada, o país está diante de “uma violação permanente da Constituição e sem recurso possível até aqui”.
Na sexta-feira (22), a vice-presidente do TRF-4 (sediado no Rio Grande do Sul), Fátima Freitas Labarrère, rejeitou o seguimento de recurso extraordinário para que efeito suspensivo da defesa de Lula fosse julgado no STF. Se ganhasse a votação na Segunda Turma, Lula seria posto em liberdade. Pouco depois da decisão da desembargadora, Fachin arquivou o pedido. 
“Para além daquele habeas corpus de Lula, que foi rejeitado por um voto, estão sendo colocadas barreiras no TRF-4 a todos os instrumentos que a defesa vem utilizando, não deixando seguir”, comenta Jandira Feghali. “É a inviabilização de um direito à liberdade óbvio, e um encarceramento sem provas.”
A parlamentar destaca a declaração do ministro do STF Marco Aurélio Mello, que, em entrevista à TV portuguesa RTP, admitiu que a prisão do ex-presidente é inconstitucional. “Não só reconheceu como deu a responsabilidade à presidente do Supremo, a ministra Cármen Lúcia. Ele foi explícito em sua formulação”, diz a parlamentar do PCdoB.
Cármen se nega a pautar as Ações Declaratórias de Constitucionalidade 43 e 44, as quais foram liberadas pelo relator, o próprio Marco Aurélio, em dezembro de 2017. Ela deixará a presidência da Corte em setembro e será substituída pelo ministro Dias Toffoli.
Nas redes sociais, parlamentares também se manifestaram sobre o arquivamento do pedido de efeito suspensivo de Lula. “Fachin mostra mais uma vez que manipula o processo, que não quer a liberdade do presidente Lula por motivos políticos”, disse o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) no Facebook. “Edson Fachin, Sergio Moro, Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso são inimigos da Constituição, do direito, da democracia, do povo. Assim devem ser conhecidos e apontados nas ruas.”
Pelo twitter, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) questionou o STF. "Por que o STF tirou da pauta a análise da liberdade de @LulaOficial? É um direito fundamental, como indivíduo, ter essa análise e decisão pela corte a luz da Constituição, com a presunção da inocência", escreveu.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Absolvição de Gleisi escancara estratégia do consórcio mídia-Lava Jato - Portal Vermelho

Absolvição de Gleisi escancara estratégia do consórcio mídia-Lava Jato - Portal Vermelho: Por 5 votos a zero, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) absolveu nesta terça-feira (19) a presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), e rejeitou a acusação dos procuradores da Operação Lava Jato.

Por Dayane Santos

domingo, 17 de junho de 2018

Após 4 anos de abusos de Moro, STF esboça reação, diz Janio de Freitas - Portal Vermelho

Após 4 anos de abusos de Moro, STF esboça reação, diz Janio de Freitas - Portal Vermelho: A lei já diz em que condições a condução coercitiva pode ou não ser utilizada durante investigações, mas o Supremo Tribunal Federal ter de parar para se debruçar sobre o tema é sintomático. Mostra um esboço de reação contra abusos da Lava Jato, especialmente em Curitiba, depois de mais de 4 anos de um 'direito paralelo' praticado sem nenhum pudor ou freios por Sergio Moro, Deltan Dallagnol e outros. É o que avalia Janio de Freitas em artigo na Folha, neste domingo (17).

quinta-feira, 14 de junho de 2018

terça-feira, 12 de junho de 2018

Dilma: 'O processo do golpe é um fracasso político' - Portal Vermelho

Dilma: 'O processo do golpe é um fracasso político' - Portal Vermelho: Em entrevista ao Brasil de Fato, publicada nesta terça-feira (12), a presidenta eleita Dilma Rousseff afirmou que o golpe, inaugurado com o impeachment, 'é um fracasso político', pois não conseguiu emplacar uma única liderança. 'Ela se auto destruiu. De uma certa forma, é um processo autofágico', afirmou

domingo, 10 de junho de 2018

PRISÃO: POR UM INEXISTENTE PRINCÍPIO JURÍDICO

Lula está preso em razão de um inexistente princípio jurídico. Por Afrânio Silva Jardim

 
Fachin, Rosa Weber e Toffoli. Foto: Felipe Sampaio /STF
Publicado no Facebook de Afrânio Silva Jardim, professor associado de Direito Processual Penal da Uerj. Mestre e Livre-Docente em Direito Processual Penal pela Uerj. 
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Na verdade, o Habeas Corpus do ex-presidente Lula deixou de ser julgado procedente em razão de algo que não existe no mundo jurídico.
Como se sabe, a ministra Rosa Weber invocou o “princípio da colegialidade” para votar contra as suas próprias convicções, vale dizer, para manter alguém preso inconstitucionalmente (princípio da presunção da inocência).
Entretanto, no “mundo do Direito” não existe tal princípio. No “mundo da ética”, ele é bastante discutível. No mundo da lógica, ele é uma desgraça.
Na verdade, no Direito Processual Penal, não existe qualquer norma jurídica – constitucional, ordinária ou regimental – que obrigue ou recomende a um ministro ou um desembargador a julgar contra as suas convicções em razão de uma decisão anterior daquele mesmo colegiado. No processo penal, mesmo as Súmulas não criam este dever, salvo as Súmulas Vinculantes.
O julgador pode dissentir até mesmo quando está votando com a maioria do colegiado, através da chamada “declaração de voto”. A independência dos magistrados, no processo penal, há de ser plena,
A toda evidência, o sistema de precedentes judiciais, previstos no Código de Processo Civil de 2015. Não pode ser transportado para o Direito Processual Penal, que se funda em outros valores. Em nosso sistema processual penal, não existem lacunas a este respeito, que possam justificar esta imprópria analogia com o processo civil.
Como se sabe, no processo penal, não está em jogo o patrimônio das pessoas, mas a sua liberdade de um lado e, do outro, o interesse público de punir com justiça aqueles que pratiquem crimes.
Ademais, a independência dos magistrados, no atuar de sua atividade jurisdicional, é assegurada na própria Constituição da República, vale a pena repetir.
Por derradeiro, é importante ter sempre presentes as peculiaridades do processo penal, onde haverá sempre de predominar a realização do valor justiça, mormente no Estado de Direito Democrático.
Por isso, em razão da tutela da liberdade individual, temos a amplitude da ação de Habeas Corpus e a imensa flexibilidade da coisa julgada penal, quando se encontra em jogo a liberdade do condenado.
Enfim, no processo penal, o que deve prevalecer é o PRINCÍPIO DA JUSTIÇA e não o falso princípio da “colegialidade”. O primeiro é inerente ao nosso processo civilizatório. O último não tem eficácia ou força jurídica !!!
Dias melhores ainda virão.