quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

EM ASSEMBLEIA GERAL POLICIAIS CIVIS DO DF REJEITAM PROPOSTA DO GDF

27/12/2012 - ASSEMBLEIA GERAL
Categoria nega em assembleia 15,8% linear proposto pelo GDF

 
 
27/12/2012 - ASSEMBLEIA GERAL <br> Categoria nega em assembleia 15,8% linear proposto pelo GDF
Os policiais civis se reuniram em assembleia nesta quinta-feira (27), no estacionamento nº 6 do Parque da Cidade, para deliberar sobre a proposta de 15,8% de reajuste salarial linear, dividido em três anos.
O presidente do Sinpol, Ciro de Freitas, iniciou explanando que: “Semana passada fomos informados que o GDF anunciaria oficialmente o reajuste às forças de segurança do DF, durante evento de prestação de contas de dois anos do Governo do Distrito Federal (GDF). Naquele momento, recebemos a informação que o negociado com o Sinpol foi desconsiderado e que a intenção do GDF seria conceder os 15,8% linear, pois a tabela invertida e que mantinha a proporcionalidade vencimental entres as carreiras da PCDF havia sido rejeitada pela Casa Civil da Presidência da República”, relatou o presidente.
Além disso, quanto aos outros pleitos, Ciro afirmou que na reunião com o secretário de Administração, Wilmar Lacerda, foi informado que o texto que trata da renomeação do cargo de Agente Penitenciário, bem como a lotação desses servidores na estrutura orgânica na PCDF, já se encontra no Ministério do Planejamento e seguirá para a Casa Civil para posterior encaminhamento por meio de Projeto de Lei, em separado. Quanto ao plano de saúde subsidiado, a data de aplicação prometida, que seria a partir de janeiro, também teria sido adiada pelo GDF, podendo ser aplicada possivelmente a partir de março de 2013.
Para o vice-presidente Luciano Marinho “o momento é de manter a categoria pronta para reagir e demonstrar que não aceitará propostas que não sejam objeto de negociação. Ainda temos por objetivo a reestruturação da carreira que está muito além do que nos foi ofertado pelo GDF, ou seja, 15,8% não nos atende de modo algum”.
O segundo vice-presidente, André Rizzo informou que durante a reunião com o governador Agnelo, ocorrida em 26/12, colocaram de forma clara o entendimento da categoria, que repudia essa situação. “Mesmo assim, o governador insistiu em afirmar que o acordo não estava sendo quebrado, pois conforme prometido por ele, o que fosse ofertado à Polícia Federal seria concedido à PCDF”.
Nessa ótica, o GDF encaminhou à categoria o documento com o seguinte teor: “Caso o Governo Federal retome as negociações com os Agentes da Polícia Federal e apresente tabela salarial diferente da proposta ora apresentada a esta categoria, o Governo do Distrito Federal se compromete a encaminhar, imediatamente, mensagem à Presidência da República que garanta isonomia com os servidores da Polícia Federal. Em permanecendo o impasse entre os Agentes da Polícia Federal e a União, o Governo do Distrito Federal buscará um novo entendimento com o Governo Federal, no sentido de manter a proporcionalidade entre o piso dos delegados e o teto dos Agentes, nos moldes da tabela atual”.
No decorrer da assembleia, o deputado Wellington Luiz afirmou que recusar essa nova proposta é um processo natural: “Temos que aceitar somente o que nos atende e pensar agora, muito bem, como reagiremos”.
Ao final, a categoria deliberou por negar, novamente, a proposta do governo e ainda que se dará início a novas manifestações no decorrer de 2013, por meio da produção de faixas e material de divulgação, informando que a PCDF não aceita a forma como está sendo tratada pelo Governo.
O presidente do Sinpol informou ao final da assembleia que irá comunicar oficialmente ao GDF que os policiais preferem ficar sem qualquer melhoria salarial em 2013, a aceitar uma proposta que não foi acordada com a categoria. “Reconhecemos o esforço do GDF quando foi ao Governo Federal, porém sem conseguir lograr êxito em relação ao que ficou acordado com os policiais. Infelizmente, com essa postura, pela primeira vez na história da PCDF, em 2013 haverá tratamento diferenciado entre as carreiras da Polícia Civil, o que a categoria repudia. O que sempre cobramos é um tratamento isonômico entre os cargos”, argumentou o presidente.
Ciro de Freitas pediu ainda a todos os policiais que se mantenham mobilizados e atentos às convocações da entidade.
“Nossa vitória será sempre proporcional à nossa luta”





 

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