terça-feira, 24 de julho de 2012

GREVE DOS POLICIAIS CIVIS DE GOIÁS

Companheiros e Companheiras,

Neste momento está sendo realizada em Goiania a Assembléia Geral
dos policias civis do Estado de Goiás, com a finalidade de deliberar
quanto ao movimento e outras ações pertinentes.

veja o vídeo postado pelo Sinpol/GO.

Ernani Lucena

http://g1.globo.com/videos/goias/bom-dia-go/t/edicoes/v/secretario-de-seguranca-publica-fala-sobre-a-greve-das-policias-civil-e-tecnico-cientifica/2055218

segunda-feira, 23 de julho de 2012

NA DÚVIDA, A POLÍCIA CONDENA À MORTE


Repetição de tragédias como a do publicitário Ricardo Aquino e do estudante Bruno Viana refletem a cascata de erros na formação do policial no Brasil

João Marcello Erthal

Carro do publicitário Ricardo Prudente de Aquino, morto a tiros por policiais militares na madrugada desta quinta-feira em São Paulo (Marina Pinhoni/VEJA)

Os caso de Aquino e do estudante Bruno se assemelham ao da família do menino João Roberto, de apenas 3 anos, assassinado por dois policiais militares que confundiram o carro da mãe do menino, Alessandra Soares, com um veículo em que estariam bandidos em fuga

As famílias do publicitário Ricardo Prudente de Aquino, 39 anos, e do estudante Bruno Viana, 19, juntaram-se na semana passada a um grupo de brasileiros que carrega a dor de ter entes queridos assassinados por agentes da lei, em ocasiões que deveriam ser nada mais que uma abordagem policial. Para o espanto dos parentes das vítimas e de toda a sociedade, mesmo diante de evidências de erro e despreparo – no caso de Aquino, com registro em vídeo – o comando da PM paulista chegou a afirmar que “do ponto de vista técnico” a ação foi correta. A afirmação em questão foi do subcomandante da Polícia Militar, Hudson Camilli. A frase desastrosa foi criticada pelo secretário de Segurança Antonio Ferreira Pinto, na sexta-feira, em um evento oportuno: a formatura de 920 PMs no Vale do Anhangabaú, centro da capital paulista. O grupo de quase mil policiais recém-formados estará, em breve, diante de situações que dependem de decisões rápidas e complexas, como as abordagens em que se envolveram os policiais em Pinheiros e em Santos na semana passada. E não resta dúvida que a formação atual não é a desejável.

domingo, 22 de julho de 2012

RISCOS PERMANENTES NA ATIVIDADE POLICIAL

Assassinato de agente evidencia riscos envolvidos no trabalho de policiais
Muitos readaptam a rotina e relatam intimidações constantes
Sheila Oliveira
Kelly Almeida

Publicação: 22/07/2012 08:12Atualização:
 
Eles são exaustivamente preparados para defender. Atuam em situações de confronto e vão até o limite para preservar a vida de desconhecidos, mesmo que custe a deles. Ameaças e juras de morte fazem parte da rotina de policiais militares, civis e federais. Para evitar incidentes, eles adotam uma postura discreta e mudam de itinerários constantemente. O assassinato do agente federal Wilton Tapajós Macêdo, há cinco dias, não intimidou as corporações, mas levantou a discussão sobre a vulnerabilidade das forças de segurança.
 
Colocar a vida de familiares dos policiais em risco é uma das investidas preferidas de bandidos. “Eu, a minha mulher e os meus dois filhos precisamos fazer acompanhamento psicológico e mudamos de casa três vezes em um período curto. Tudo por conta de ameaças”, relata um policial civil, que recebeu ameaças de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, em 2001. As intimidações ocorreram quando o criminoso esteve preso no Complexo Penitenciário da Papuda e o agente era um dos únicos que fazia a escolta do traficante.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

E QUANDO VAI SER JULGADO O MENSALÃO TUCANO?

azeredo E quando vai ser julgado o mensalão tucano? Começa no próximo dia 2 de agosto, no Supremo Tribunal Federal, o julgamento do chamado "mensalão do PT". Muito justo: afinal, o caso já se arrasta desde de 2005 e nós estamos em 2012. Estava na hora.
Por falar nisso, pergunto: e quando vai ser julgado o "mensalão tucano", rebatizado pela grande imprensa de "mensalão mineiro", que é bem mais antigo e vem se arrastando desde 1998?
Para se ter notícias do "mensalão do PT", basta abrir qualquer jornal ou revista, ligar o rádio ou a televisão, está tudo lá diariamente, contado em caudalosas reportagens nos mínimos detalhes, comprovados ou não.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

E AINDA RESTAM 19 DEMÓSTENES NO SENADO

Blog de Ricardo Kotscho
Bastavam 41, mas foram 56 votos a favor da cassação do mandato do senador Demóstenes Torres, eleito pelo DEM de Goiás. Agora só resta descobrir quem foram os 19 senadores que votaram contra a cassação. Ou seja, acharam que ele era inocente e não fez nada de errado nas suas relaçoes especiais com o contraventor Carlinhos Cachoeira. Cinco outros ficaram na dúvida e se abstiveram de votar, beneficiando o denunciado. Só um, Cloris Fecury (DEM-MA), faltou à sessão.

Embora o voto seja secreto, gostaria muito de saber quem são, o que pensam e o que levou quase um quarto dos nossos representantes no Senado Federal a votar pela manutenção do mandato de Demóstenes Torres, depois de tudo o que foi investigado e provado contra ele pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. Devem pensar e agir como ele. Restaram, portanto, 19 outros Demóstenes.

Ao ouvir a bem fundamentada acusação feita pelo relator da comissão de ética, Humberto Costa (PT-PE), e os argumentos usados nos discursos dos senadores que se manifestaram na tribuna, todos a favor da cassação e em defesa da credibilidade da instituição, fiquei me perguntando: como Demóstenes conseguiu enganar os jornalistas e seus colegas parlamentares por tanto tempo, desde que assumiu seu primeiro mandato em 2003?




Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil


Entre muitas outras, este episódio nos ensinou uma singela lição: os advogados, por melhores e mais caros que sejam, não podem tudo. Quatro meses após o escândalo estourar, graças a um tal de rádio Nextel descoberto pela Polícia Federal, Demóstenes foi cassado e Carlinhos Cachoeira continua preso. Não fosse isso, e Demóstenes continuaria pontificando no Senado até 2018.

Leia a íntegra em E ainda restam 19 Demóstenes no Senado

quinta-feira, 5 de julho de 2012

REVELAÇÕES CHOCANTES - TORTURADORES E TORTURADOS



As vezes ainda hoje, mesmo sendo radialista, jornalista, penso que continuo sem voz, assim que nem meu pai...

Na moral a presidente Dilma, é uma mulher forte. Foi presa, lutou de forma contundente contra tudo isto, e hoje é a maior mandatária do país e convive muitas vezes com aqueles que estiveram sempre do lado dos torturadores e ela tem que ser superior a tudo isto. Sim por que hoje muitos dos torturadores, ou que concordavam com isto, são correligionários dos torturados que tambem viram políticos. É complicado. Os jovens torturados, hoje homens de cabelos grisalhos, também viraram políticos, e muitos deles, não todos, aprenderam algumas praticas dos torturadores no campo da política perversa e desonesta. Em memória de nomes como; o ex-deputado Rubens Paiva, o jornalista Vladimir Herzog e o padre Antônio Henrique Pereira Neto de tantos jovens esperançosos que morreram de forma brutal por tortura ou fuzilamento, eu não me dou ao desplante de discutir tudo isto. Em nome da aqueles meus jovens vizinhos que vi, na rua 15 de novembro no inicio dos anos 70, todos ensanguentados, por lutarem por liberdade não vou falar sobre isto. Em nome do meu velho pai, que sofria e gemia com tudo aquilo e nada podia fazer, por causa de mim e de meus irmãos e não quero falar sobre isto. E fato, que é a verdade alivia, mas nunca vai curar as dores, os traumas de quem viveu tudo isto. A luta hoje é para cada um levar a sua própria vantagem e não de uma coletividade....

domingo, 1 de julho de 2012

REVELAÇÕES NADA CHOCANTES: TORTURADOR E BANDIDO COMUM

O capitão que socou o rosto de Dilma


Por implacavel

Albernaz, o capitão que socou o rosto de Dilma, em 1970

De O Globo
‘Quando venho para a Oban, deixo o coração em casa’, dizia o militar do Exército

SÃO PAULO - O capitão Benoni de Arruda Albernaz tinha 37 anos, sobrancelha arqueada, riso de escárnio e fazia juras de amor à pátria enquanto socava e quebrava os dentes da futura presidente do Brasil Dilma Vana Rousseff, na época com 23 anos. Ele era o chefe da equipe A de interrogatório preliminar da Operação Bandeirante (Oban) quando Dilma foi presa, em janeiro de 1970. Em novembro daquele ano, seria registrado o 43º entre os 58 elogios que Albernaz recebeu nos 27 anos de serviços prestados ao Exército.
“Oficial capaz, disciplinado e leal, sempre demonstrou perfeito sincronismo com a filosofia que rege o funcionamento do Comando do Exército: honestidade, trabalho e respeito ao homem”, escreveu seu comandante na Oban, o tenente-coronel Waldyr Coelho, chamado por Dilma e por colegas de cela de “major Linguinha”, por causa da língua presa que tinha.
Um torturador com diploma do Mérito Policial
Albernaz adulterou sua carteira funcional para incluir a patente de coronel
Quinze anos depois, os caminhos percorridos por Albernaz não o levaram à condição de herói nacional, como ele imaginava. Registro bem diferente foi associado a seu nome na sentença do Conselho de Justiça Militar em que foi condenado a um ano e seis meses de prisão por falsidade ideológica. “Ética, moral, prestígio, apreço, credibilidade e estima são valores que o militar deve desfrutar junto à sociedade e ao povo de seu país. A fé militar e o prestígio moral das instituições militares restaram danificadas pelo comportamento do réu”, concluiu o presidente do conselho, João Baptista Lopes.
A prensa nada tinha a ver com as sessões de tortura comandadas por Albernaz na Oban. Sua agressividade parecia se encaixar como luva na estrutura criada para exterminar opositores do regime. Apenas um ano depois de torturar Dilma e pelo menos outras três dezenas de opositores, ele recebeu das mãos do então governador de São Paulo, Abreu Sodré, o diploma da Cruz do Mérito Policial.