quinta-feira, 11 de outubro de 2012

FEIPOL DISCUTE PROJETO DO NOVO CÓDIGO PENAL

Feipol discute reforma do código penal Publicado em: 10 out 2012 por Gabriela Chermon | 8 Visita(s)
Na tarde desta terça-feira (9), o presidente da FEIPOL Centro-Oeste e Norte (Feipol) Divinato da Consolação, o vice Ernani Lucena e os diretores Luciano Marinho, Renato Mendonça e Agnaldo Rodrigues visitaram o gabinete do Senador Pedro Taques (PDT-MT), em Brasília, a fim de discutir a reforma do Código Penal.
De início, a presidência e a diretoria da FEIPOL foram recebidas pela assessoria parlamentar, representada pelo Procurador Regional da República, Douglas Fischer, ao qual foi apresentado quais são os objetivos da Feipol e de seus representados no que diz respeito à reforma do Código Penal. Um dos principais tópicos foi a preocupação em fazer com que o novo código potencialize a pena de crimes cometidos contra a vida do policial. Na oportunidade Divinato externou que há no Brasil uma cultura de assassinato de policiais por grupos criminosos, inclusive premiando e oferecendo vantagens a bandidos que executam operadores de segurança pública. Na mesma ordem, foi informado ao Procurador sobre o 6º Encontro das Entidades de Classe de Policiais Civis que ocorrerá em Palmas/TO, oportunidade em que as questões que envolvem a reforma do código penal serão debatidas e extraída uma pauta que sintetize a vontade expressa dos policiais civis brasileiros referente ao tema.
“Como a atividade de enfrentamento ao crime tem cobrado o seu maior preço daqueles que estão nas ruas combatendo o crime e suas variáveis, necessário se faz que o Estado reaja e potencialize a pena a ser aplicada a quem tenta contra a vida de qualquer policial”, enfatizou Divinato.
Ao final da reunião, o Senador Pedro Taques se fez presente e afirmou que está atento a todas as formas de manifestações e pedidos que envolvam a reforma do Código Penal, principalmente a demanda advinda dos setores da Segurança Pública, em especial dos policiais civis. “Nosso compromisso é com a modernização do Código Penal e os policiais civis devem ser ouvidos. “Importante valorizar a tomada de decisão da Federação, pois contribuirá para a elaboração de um novo ordenamento jurídico que deverá melhorar o sistema penal e reprimir com energia todas as modalidades criminosas”, finalizou o Senador.
“Queremos que a Lei seja feita para todos na perspectiva de regular a relação do homem na sociedade. Precisamos de um olhar mais criterioso quanto ao crime cometido contra o servidor público, em especial o policial, já que este é o Estado ambulante nas ruas”, explica o diretor da Feipol e vice-presidente do Sinpol/DF, Luciano Marinho.

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