Suprema injustiça ou suprema covardia?
O ministro Marco Aurélio Melo, do Supremo Tribunal Federal, surpreendeu o país às proximidades do Natal ao determinar, através de liminar, a libertação de todos os presos condenados em segunda instância, o que beneficiaria o ex-presidente Lula, preso desde abril em Curitiba. Marco Aurélio, o primeiro ministro do Supremo a ter coragem para cumprir a Constituição – a que ponto chegamos, onde é preciso coragem para o cumprimento da Carta Magna que estabeleceu a presunção de inocência – disse que "se o Supremo ainda for Supremo a sua decisão teria de ser obedecida". Ficou provado que não é mais. Ao derrubar em tempo recorde a liminar, o ministro Dias Toffoli confirmou que o Supremo há muito deixou de ser Supremo, não passando hoje de um boteco que pode ser fechado a qualquer momento por um cabo e um soldado. A Corte Suprema, que vergonhosamente rasgou a Constituição para se transformar em instrumento de interesses políticos, se apequenou por conta do enorme temor que a elite tem de Lula, aliado ao inexplicável ódio das classes dominantes, o que fez do ex-presidente o homem mais temido do país. Mesmo preso, despojado de tudo e até dos seus bens, Lula mete medo até a generais.
Justa homenagem a Raphael Martinelli
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*Por João Guilherme Vargas Netto*
Participei na última terça-feira (dia 19), como debatedor, da mesa de um
evento em homenagem à memória de Raphael Martin...
Há 2 dias
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