O RECADO
Por Ernani Lucena
A categoria dos policiais civis
do Distrito Federal mandaram um duro recado para o sindicato da categoria, para
as lideranças que compõem as quatro chapas concorrentes, a eleição que ocorreu
ontem, dia 05/03/2020, o recado é também um alerta, onde mostra que desde a
criação do Sinpol em 1988 nunca uma eleição foi anulada por falta de quórum,
sempre se atingiu o comparecimento necessário para validar o resultado, desta
vez a situação é devastadora com relação ao pleito anulado, pois demonstra
total falta de credibilidade da entidade sindical, como também mostrou uma
categoria desmotivada e descrente nas suas lideranças. A abstenção recorde de
56,85% fato este, que nunca aconteceu nas eleições anteriores, deixou uma
desconfiança marcante neste momento, indicando que desejam mudanças, mas
infelizmente, não tiveram a coragem de comparecer e concretizar o desejo, e
mais grave ainda, aqueles que compareceram foram responsáveis por um percentual
de 23,36% de votos brancos e nulos. Todavia, é chegada a hora de acharmos formas
para sairmos deste impasse eleitoral, todos os envolvidos, direção do
sindicato, comissão eleitoral, chapas concorrentes e a categoria como um todo
precisam se debruçar sobre os problemas surgidos e resolvê-los. O estatuto
determina que neste processo eleitoral, se na próxima eleição novamente se não
atingirmos o quórum necessário para validar a eleição, a partir do término do
atual mandato teremos uma junta governativa dirigindo o sindicato com a
incumbência de realizar novo processo eleitoral. Em sã consciência é
inimaginável que não possamos resolver este imbróglio na nova eleição que será
realizada no dia 26/03/2020, quando no mínimo deveremos atingir o quórum
estatutário, que resultará numa nova eleição onde disputará as duas chapas mais
votadas, se nenhuma delas atingir 40% mais 1 dos votos válidos. Vou mais além,
nesta nova eleição teremos a oportunidade de resolver imediatamente esta
situação, elegendo logo a chapa que possa desempenhar um novo papel sindical,
sem radicalismo, sem pé na porta, sem bonecos, sem xingamentos as autoridades
constituídas, mas, com firmeza e conhecimentos políticos e trânsito nos
governos local e federal, bem como, dentro do congresso nacional, contando
ainda, com apoios das entidades sindicais regionais e nacional. Foi dada a
largada, o futuro está na frente, nem no passado, muito menos no presente, cada
dia até a nova eleição será de união e luta, sempre pensando no futuro da
entidade sindical, da categoria e nossas famílias.
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