“Ultimamente tem um monte de pobre no avião, sinto o cheiro de longe" - CartaCapital
Há dez anos moro no Brasil. Uma das coisas que mais me impressionaram quando aqui cheguei foi o elevador de serviço. Nunca havia visto um. São os objetos cotidianos os que carregam mais crueldade, porque a crueldade deles é aquela que se repete todo dia, a todo instante, sem descanso, um ciclo infinito e ao mesmo tempo tão costumeiro que ninguém lhe presta atenção.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário