Overdose’ de fascismo, Bolsonaro?
Algo parece se mover.
Não é possível mensurar, nem há pesquisas que sustentem a impressão.
Mas parece haver uma súbita consciência surgindo, ao menos em alguns, que não se trata de eleger um petista à Presidência.
Trata-se de evitar a subida de um fascista ao poder.
No discurso de ontem, mesmo depois de ter dito que seu filho merecia “um psiquiatra” por dizer que um cabo e m soldado bastariam para fechar o STF, Bolsonaro mostrou claramente que ele “rasgou a fantasia de moderação vestida no segundo turno da eleição”, como diz Guilherme Evelin, na Época, “ao falar em faxina dos seus adversários políticos”.
No frenesi alimentar que toda fera tem diante da presa dominada, ele se soltou e deixou ver os dentes e garras.
Idem para seus apoiadores, que chegam a postar hoje, um “abaixo assinado” na internet pedindo “pena de morte” para “petistas, familiares e comparsas”.
Está ficando claro que Bolsonaro não é uma caricatura, mas um Golem moldado do barro da estupidez.
É claro que tudo poderia estar mais claro, não fosse a imprensa pusilânime que temos, incapaz de abrir manchete para algo tão grave quanto defender o banimento de brasileiros de nosso pais.
O furor do “prendo e arrebento” do aspirante a “Fuhrer”, pode ter sido demais.
Sensação, na política, não é palpite.
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