Santayana: Obama não fez favor a Dilma ou ao Brasil
3 de julho de 2015 | 20:41 Autor: Fernando Brito
.Depois de passar um
“sabão” na sabujice da repórter da Globo
em artigo bem didático, destes que é
pra dar para pessoas
raivosas marcarem verdadeiro ou falso, como nas
provas
pelas quais Barack Obama tomou a palavra para corrigir
a moça e sua
grosseria:
“Ele
o fez porque se relacionava, a pergunta, a uma nação
que é a quinta maior
do mundo em tamanho e população,
com um território maior do que a extensão
continental dos
EUA sem o Alaska.
em 2014 .
Cujos
nacionais dirigem organizações como a FAO ou a
Organização Mundial do Comércio.
Que
comanda as tropas da ONU no Haiti e no Líbano.
Que
tem a mais avançada tecnologia de exploração de petróleo
em alto-mar, é o
segundo maior vendedor de alimentos do
planeta, depois dos Estados Unidos, e o
terceiro maior
exportador de aviões.
Que
pertence ao G-20 e ao BRICS – a única aliança capaz de
fazer frente à
aliança “ocidental” e anglo-saxônica
estabelecida nos últimos 200 anos,
que é encabeçada,
justamente, pelos Estados Unidos.
Que
organiza a integração continental ao sul do Rio Grande,
como principal nação da
Celac, da Unasul, do Conselho de
Defesa da América do Sul.
Que
é a sétima maior economia do mundo, o oitavo país em
reservas internacionais, a pouco menos de quinze
bilhões de
dólares da sexta posição e, segundo informações
oficiais do
tesouro norte-americano, o terceiro maior credor
individual
E,
finalmente, porque se ficasse calado, diante da enorme
obviedade da
resposta, teria sido ele, Obama, a passar
ridículo – como um anfitrião
que permite, entre horrorizado
e constrangido, que ocorra uma monstruosa
“gaffe” em sua
sala – e não a autora da pergunta.
É, Santayana, mas nem
“desenhando” assim funciona, porque
tem gente que se compraz em reduzir o
tamanho do Brasil,
naquele “complexo de vira-latas” que o “cientista social”
Nélson Rodrigues descreveu como “a inferioridade em que
o brasileiro se coloca,
voluntariamente, em face do resto do
mundo”.
Ou, como sugeria a
publicidade dos anos 40 que ilustra o post,
anda louco por um gole de “Coronel”
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