sábado, 4 de julho de 2015

Santayana: Obama não fez favor a Dilma ou ao Brasil

Santayana: Obama não fez favor a Dilma ou ao Brasil

3 de julho de 2015 | 20:41 Autor: Fernando Brito
coronelhorizontal
.Depois de passar um “sabão” na sabujice da repórter da Globo 
em artigo bem didático, destes que é pra dar para  pessoas 
raivosas marcarem verdadeiro ou falso, como nas provas 
colegiais, Mauro Santayana, em seu blog, lista as razões 
pelas quais Barack Obama tomou a palavra para corrigir 
a moça e sua grosseria:
“Ele o fez  porque se relacionava, a pergunta, a uma nação 
que é a quinta maior do mundo em tamanho e população, 
com um território maior do que a extensão continental dos 
EUA sem o Alaska.
Com um PIB que cresceu, segundo o Banco Mundial, de 
em 2014 .
Cujos nacionais dirigem organizações como a FAO ou a 
Organização Mundial do Comércio.
Que comanda as tropas da ONU no Haiti e no Líbano.
Que tem a mais avançada tecnologia de exploração de petróleo
 em alto-mar, é o segundo maior vendedor de alimentos do 
planeta, depois dos Estados Unidos, e o terceiro maior 
exportador de aviões.
Que pertence ao G-20 e ao BRICS – a única aliança capaz de 
fazer frente à  aliança “ocidental” e anglo-saxônica 
estabelecida nos últimos 200 anos, que é encabeçada, 
justamente, pelos Estados Unidos.
Que organiza a integração continental ao sul do Rio Grande, 
como principal nação da Celac, da Unasul, do Conselho de 
Defesa da América do Sul.
Que é a sétima maior economia do mundo, o oitavo país em 
reservas internacionais, a pouco menos de quinze bilhões de 
dólares da sexta posição e, segundo informações oficiais do 
tesouro norte-americano, o terceiro maior credor individual 
E, finalmente, porque se ficasse calado, diante da enorme  
obviedade da resposta, teria sido ele, Obama, a passar  
ridículo – como um anfitrião que permite, entre horrorizado 
e constrangido, que ocorra uma monstruosa “gaffe” em sua 
sala – e não a autora da pergunta.  
É, Santayana, mas nem “desenhando” assim funciona, porque
 tem gente que se compraz em reduzir o tamanho do Brasil, 
naquele “complexo de vira-latas” que o “cientista social” 
Nélson Rodrigues descreveu como “a inferioridade em que 
o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do 
mundo”.
Ou, como sugeria a publicidade dos anos 40 que ilustra o post,
 anda louco por um gole de “Coronel”

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