Assassinato de agente evidencia riscos envolvidos no trabalho de policiais
Muitos readaptam a rotina e relatam intimidações constantes
Sheila Oliveira
Kelly Almeida
Publicação: 22/07/2012 08:12Atualização:
Muitos readaptam a rotina e relatam intimidações constantes
Sheila Oliveira
Kelly Almeida
Publicação: 22/07/2012 08:12Atualização:
Eles são exaustivamente preparados para defender. Atuam em situações de confronto e vão até o limite para preservar a vida de desconhecidos, mesmo que custe a deles. Ameaças e juras de morte fazem parte da rotina de policiais militares, civis e federais. Para evitar incidentes, eles adotam uma postura discreta e mudam de itinerários constantemente. O assassinato do agente federal Wilton Tapajós Macêdo, há cinco dias, não intimidou as corporações, mas levantou a discussão sobre a vulnerabilidade das forças de segurança.
Colocar a vida de familiares dos policiais em risco é uma das investidas preferidas de bandidos. “Eu, a minha mulher e os meus dois filhos precisamos fazer acompanhamento psicológico e mudamos de casa três vezes em um período curto. Tudo por conta de ameaças”, relata um policial civil, que recebeu ameaças de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, em 2001. As intimidações ocorreram quando o criminoso esteve preso no Complexo Penitenciário da Papuda e o agente era um dos únicos que fazia a escolta do traficante.
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