Domingo Especial: Ditadura - Torturador conta rotina da Casa da Morte em Petrópolis
Tenente-coronel reformado fala sobre casa onde 22 pessoas podem ter sido executadas
REPORTAGEM DO JORNAL O GLOBO
Na casa na Rua Arthur Barbosa, em Petrópolis, funcionava aparelho
clandestino do Centro de Informações do Exército (CIE)
RIO — Depois de cinco horas de conversa, o velho oficial estava livre de um dos mais bem guardados segredos do regime militar: o propósito e a rotina do aparelho clandestino mantido nos anos 1970 pelo Centro de Informações do Exército (CIE) em Petrópolis, conhecido na literatura dos anos de chumbo como “Casa da Morte”, onde podem ter sido executados pelo menos 22 presos políticos. Passados quase 40 anos, um dos agentes que atuaram na casa, o tenente-coronel reformado Paulo Malhães, de 74 anos, o “Doutor Pablo” dos porões, quebrou o silêncio sobre o assunto.
Tenente-coronel reformado fala sobre casa onde 22 pessoas podem ter sido executadas
REPORTAGEM DO JORNAL O GLOBO
Na casa na Rua Arthur Barbosa, em Petrópolis, funcionava aparelho
clandestino do Centro de Informações do Exército (CIE)
RIO — Depois de cinco horas de conversa, o velho oficial estava livre de um dos mais bem guardados segredos do regime militar: o propósito e a rotina do aparelho clandestino mantido nos anos 1970 pelo Centro de Informações do Exército (CIE) em Petrópolis, conhecido na literatura dos anos de chumbo como “Casa da Morte”, onde podem ter sido executados pelo menos 22 presos políticos. Passados quase 40 anos, um dos agentes que atuaram na casa, o tenente-coronel reformado Paulo Malhães, de 74 anos, o “Doutor Pablo” dos porões, quebrou o silêncio sobre o assunto.