quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

MORO: VALENTE SÓ CONTRA O LULA

“Minions’ obrigam Moro a recuar de nomeação. E ele se dobra…

Não comentei a pataquada formada em torno da nomeação da cientista política e especialista em segurança pública e política de drogas Ilona Szabó para o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária porque acho que ao escolher os integrantes de um órgão consultivo, nada há de erradoem ter ali posições divergentes das do governo.
Senão, em lugar de um órgão de assessoramente, teríamos uma claque de elogios.
Também nada disse sobre a reação dos “minions”, sob a batuta do MBL e de Olavo de carvalho contra a ecola. Como e dizia nos velhos  tempos do José Maria Scassa na Resenha Esportiva Facit, “a bronca é livre”.
Mas é impossível não falar da pusilanimidade de Sérgio Moro  ao recuar da nomeação, agora há pouco, a babujar desculpas em uma nota “explicando” que “diante da repercussão negativa em alguns  segmentos, optou-se por revogar a nomeação” e pedindo desculpas à ex-indicada em quem reconhece “relevantes conhecimentos (…) na área de segurança pública”  e a “notoriedade e qualidade dos serviços prestados pelo Instituto Igarapé”, ONG  da qual ela participa, financiada  pelos governos “comunistas” dos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Noruega.
Está claro que o independentíssimo ex-juiz levou uma chamada e ouviu que “essa mulher não dá, talquei?”.
Moro engoliu a liberação geral das armas, com aquele famoso critério restritivo que não restringe coisa alguma no decreto das armas, engoliu as 4 armas por neurótico, recuou da assinatura de “xerife” que deu à revogada exoneração do ministro “laranja”do Turismo, aceitou fatiar e condenar à morte o projeto de criminalização do “Caixa 2”.
Moro é valente com Lula, que está indefeso e sem poder, mas é um doce com o chefe Bolsonaro, de quem só espera a vaga no Supremo.
Um sujeito que não tem a espinha suficientemente rija para escorar a nomeação de uma suplente de um conselho consultivo, a que é que não se dobra?
Bastaram dois meses para o valentão virar um pusilânime.

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