Parece que alguns policiais
não querem enxergar ou se fazem de cegos. Uns se acham os melhores
intelectualmente, outros os mais entendidos em investigação e acaba que se
acham os melhores em tudo, mas, esquecem que somos uma fração de um todo,
chamado Brasil, fração de um todo chamado sociedade, fração de um todo chamado
comunidade, e por última, somos uma fração de qualquer comparação que seja
feita. Portanto, só seremos algo se olharmos para fora de nós mesmos, caso
contrário só veremos o nosso EU.
Para tanto, quando fazemos a defesa dos policiais civis do Brasil, quer
dizer que somos um todo, porém, diferentes em vários aspectos, mas, somos
semelhantes em inúmeras situações, vejamos: Vivemos numa nação livre e
indivisível, integramos uma sociedade que pauta e reconhece o Estado
democrático de direito e vivemos em comunidades.
Não existem motivos consistentes que nos levam a crer que
somos tão diferentes e que temos que viver de forma isolada, ou defendendo
estar atrelado a quem não nos quer ao seu lado. Ou ainda, proclamando aos
ventos que somos diferentes, pois a Capital da República do Brasil, abriga as
representações estrangeiras, sede dos poderes da República, isto é fato, mas,
não o suficiente para ignorarmos, ou acharmos que os outros estados não
existissem, como se também não tivessem em abundância o que defender,
ou seja, a vida dos nossos semelhantes e expondo de forma permanente a nossa
própria em risco. Portanto, os nobres e
abnegados policiais civis, não devem se deixar levar por alguns conceitos
pejorativos que em vários momentos são imputados aos também nobres e abnegados
policiais civis dos demais estados brasileiro.
Ernani Lucena