domingo, 17 de novembro de 2024
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Lula defende prioridade para os pobres no Orçamento com mercados agitados por pacote fiscal
Lula defende prioridade para os pobres no Orçamento com mercados agitados por pacote fiscal
Presidente enfatiza importância do combate à desigualdade e à pobreza
247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou neste domingo (17) a importância de incluir as pessoas mais humildes no Orçamento, mesmo diante das pressões por medidas de austeridade fiscal, defendidas pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
"Amanhã começa a reunião do G20. Estamos transformando a questão do combate à fome, à pobreza e às desigualdades em uma questão política, não social. Está à nossa disposição para que possamos acabar com elas, basta colocar o pobre no orçamento, como estamos fazendo", disse Lula ao programa Fantástico, da Rede Globo, conforme postagem em sua conta na plataforma social X.
O governo tem discutido há semanas o pacote fiscal, que deve incluir cortes em áreas sensíveis e um aumento no imposto para os super-ricos. Alguns ministros resistem a cortes em suas pastas, enquanto outros defendem que as discussões continuem internamente. O presidente Lula ainda não tomou uma decisão final, e a Faria Lima tem mostrado nervosismo.
Durante a entrevista no Rio de Janeiro, onde presidirá a Cúpula do G20, o presidente Lula também revelou suas expectativas para o evento e defendeu a necessidade de uma reforma na governança global que seja mais inclusiva: "O que importa é que 42 países vão participar da Cúpula do G20 no Brasil. Além de discutir o combate à fome e à pobreza, vamos falar da transição energética, um tema que o nosso país tem uma grande vantagem, além da governança mundial. A ONU precisa de uma reforma para garantir que suas decisões sejam respeitadas".
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Punição coletiva' em Gaza
'Punição coletiva' em Gaza 'se expande perigosamente para o Líbano', alerta Lula na ONU
'São mais de 40 mil vítimas fatais, em sua maioria mulheres e crianças. O direito de defesa transformou-se em vingança', disse Lula em crítica a Israel.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou durante seu discurso na cerimônia de abertura da 79ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (24), que a “punição coletiva” do povo palestino em função dos ataques feitos pelas forças israelenses ameaça se espalhar para outros países do Oriente Médio, como o Líbano.
“Em Gaza e na Cisjordânia, assistimos a uma das maiores crises humanitárias da história recente, e que agora se expande perigosamente para o Líbano. O que começou com uma ação terrorista de fanáticos contra civis israelenses inocentes tornou-se uma punição coletiva de todo o povo palestino. São mais de 40 mil vítimas fatais, em sua maioria mulheres e crianças. O direito de defesa transformou-se no direito de vingança, que impede um acordo para a liberação de reféns e adia o cessar-fogo”, disse Lula.
“Vivemos um momento de aumento de crescentes angústias, frustrações, tensões e medo. Testemunhamos a alarmante escalada de disputas geopolíticas e de rivalidades estratégicas. 2023 ostenta o triste recorde do maior número de conflitos desde a Segunda Guerra Mundial. Os gastos militares cresceram pelo nono ano consecutivo e atingiram US$ 2,4 bilhões. Mais de US$ 90 bilhões foram mobilizados com arsenais nucleares. Esses recursos poderiam ter sido utilizados para enfrentar a fome e as mudanças do clima. O que se vê é o aumento das capacidades bélicas. O uso da força sem amparo no Direito Internacional está se tornando a regra. Presenciamos dois conflitos simultâneos com potencial de se tornarem um confronto generalizado”, ressaltou Lula em referência à guerra na Ucrânia e ao conflito Israel-Palestina.
Fonte: Brasil 247