sexta-feira, 30 de agosto de 2013

REGINA MIKI - UMA REUNIÃO HISTÓRICA EM APOIO AO POLICIAIS CIVIS DO RN

Por Ivenio Hermes e Cezar Alves

Com as palavras acima a Secretária Nacional de Segurança Pública Regina Maria Filomena De Luca Miki encerrou seu discurso no evento “Explanações sobre o Brasil Mais Seguro” realizado na OAB na noite de 29 de agosto de 2013. A emoção de ver alguém demonstrar do Governo Federal demonstrar tal preocupação com a segurança pública do Rio Grande do Norte levou os presentes a aplaudirem de pé a Secretária Nacional.

REGINA MIKI - SECRETÁRIA DA SENASP/MJ PARTICIPA DE REUNIÃO NO RN

Secretária Nacional é fundamental para avanço de diálogo

Apesar da participação fundamental da secretária nacional de Segurança, Regina Miki, nesta quinta-feira (29), na reunião entre Governo do Estado, deputados e representantes dos policiais civis e servidores do Itep, a greve das categorias continua. E isso ocorre porque o governo não apresentou cronograma de atendimento de pauta, como prometeu (alegando falta de tempo hábil para fazer os levantamentos necessários), garantindo mais uma vez que faria isso na próxima reunião agendada para terça-feira (03), novamente na Governadoria.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

FEIPOL VAI A SENASP/MJ APRESENTAR OS RESULTADOS DO ENCONTRO NO ESPÍRITO SANTO

Vice-presidente da FEIPOL vai à SENASP/MJ levar demanda da categoria policial civil brasileira

Publicado em: 28 ago 2013 por Gabriela Chermon | 2 Visita(s)
Conforme deliberado no VIII Encontro Nacional das Entidades de Classe dos Policiais Civis, o vice-presidente da Feipol Centro-Oeste e Norte, Ernani Lucena juntamente com os diretores da Feipol e vice-presidentes do SINPOL/DF Luciano Marinho e André Rizzo, se reuniram na manhã desta quarta-feira (28) com a Secretária Nacional de Segurança Pública Regina Miki e o chefe de gabinete Marcello Barros, no Ministério da Justiça.
095100A reunião teve como objetivo informar à Secretária acerca das discussões e deliberações ocorridas durante o VIII Encontro Nacional das Entidades de Classe dos Policiais Civis, que ocorreu nos dias 21 a 23 de agosto deste ano, no estado do Espírito Santo, que teve como tema A Modernização da Polícia Civil Brasileira e o Projeto de Lei 1949/07, que trata da Lei Geral das Polícias Civis, além, de solicitar que seja marcada uma data onde será realizado um ato solene de entrega oficial das propostas de melhoria do texto do PL 1949/07, com a presença dos representantes dos policiais civis dos estados, para que só então ele possa sofrer seus trâmites regulares no Congresso Nacional.
008110O vice-presidente da Feipol Ernani Lucena espera que o VIII Encontro possa representar um avanço nas negociações junto aos órgãos governamentais, principalmente pela presença maciça das entidades representativas das policias civis. “Não podemos deixar de destacar o apoio da Senasp/MJ, fazendo-se representar pelo chefe de gabinete, Dr. Marcelo Barros, policial civil do estado do Rio de Janeiro”
“É importante destacar que  defendemos o PL 1949/07, conforme foram discutidas as propostas pelas entidades de classe, porque ele traz significativos avanços para as polícias civis brasileiras no que diz respeito às suas organizações e prerrogativas de todos os cargos que compõem suas estruturas”, salientou Luciano Marinho.
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Um ponto marcante do Projeto de Lei, é que na proposta oferecida pelas entidades e defendida pela Feipol há previsão de reconhecimento das atividades policiais civis como sendo de nível superior, delegando a cada estado a sua regulamentação.
106Para a Feipol, cabe agora as entidades de classe do Brasil se unir e fazer esforço conjunto para que a partir da Lei Geral das Polícias, cada estado possa fazer sua Lei Orgânica adequando suas realidades estaduais ou melhorar aquelas que já possuem uma legislação específica de Polícia Judiciária.Ao final, a Secretária Regina Miki afirmou que está favorável ao encaminhamento do projeto e na primeira semana de setembro deverá agendar uma data para que os representantes de classe de todo o Brasil possam participar da reunião que certamente marcará uma nova fase para as Polícias Civis Brasileiras com encaminhamento de um projeto de lei para apreciação e consequente votação no Congresso Nacional.

0 8º ENCONTRO NACIONAL DAS ENTIDADES DE CLASSE DOS POLICIAS CIVIS - UMA VITÓRIA SOBRE TODOS OS ASPECTOS

VIII Encontro finaliza proposta dos policiais civis referente ao PL 1949/07
 Publicado em: 25 ago 2013
 por Gabriela Chermon                   
O VIII  Encontro Nacional das Entidades de Classe dos Policiais Civis ocorreu no período de 21 a 23 de agosto, com o tema “A modernização da polícia civil brasileira”. O evento que aconteceu no auditório do hotel Quality, localizado  em Vitória/ES, teve como pontos marcantes a discussão e o consenso do PL 1949/07, o qual trata da Lei Geral das Polícias Civis. No local estiveram reunidos  representantes de entidades de classe da polícia civil de 23 estados.
O presidente do Sinpol/ES Júnior Fialho abriu o Encontro com a formação da mesa de honra, composta pelo presidente da FEIPOL Centro-oeste e Norte Divinato da Consolação; representando a secretária da SENASP Regina Miki, o chefe de gabinete Marcelos Barros; pelo presidente da FEIPOL Sul André Gutierrez;  vice-presidente da FEIPOL Sudeste Fernando Bandeira; representando o presidente da NCST José Calixto, o secretário da NCST e vice-presidente da FEIPOL Centro-oeste e Norte Ernani Lucena; representando as mulheres policiais, a presidente do SINPOL/TO Nadir Nunes;  Deputado estadual Gilson Lopes, presidente da Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa; pelo presidente da NCST/ES Lauro Queiroz e pelo presidente da APPES Antônio Tadeu Nicoletti.
Após a abertura, houve uma explanação do tramite do Projeto de Lei 1949/2007, pelo representante  da Senasp Marcelo Barros, onde afirmou que o Governo tem interesse que o PL seja aprovado, desde que haja consenso entre os representantes, os quais devem  apresentar propostas de melhorias ao Projeto. Ao final da cerimônia de abertura, o professor Erledes Elias proferiu a palestra sobre o Estado social democrático de direito.
O segundo dia do Encontro foi marcado por amplo e acalourado debate, entre os participantes, que teve como mediadores o presidente da FEIPOL Divinato da Consolação; o presidente do SINPOL/ES Júnior Fialho; o consultor da FEIPOL Jorge Quadros, o presidente do SINPOL/DF Ciro de Freitas e o vice Luciano Marinho. Em seguida a Lei Geral foi discutida, em sua totalidade, por todos os participantes, sendo oportunizado, a cada um, que fizessem suas observações e alterações do conteúdo apresentado, resultando em uma revisão geral da Lei das policias que culminou no acordo sobre os diversos temas que envolvem o Projeto. No tocante a Carreira Única, os participantes optaram a tratar desse tema de forma apartada do PL 1949/07.
Durante o Encontro, foram aprovadas e redigidas propostas de moção de apoio aos policiais civis dos estados do Rio Grande do Norte, de Goiás e de São Paulo, que se encontram em greve, e dos estados de Santa Catarina e Tocantins que estão em indicativo de greve.
Ao  final, foi deliberado pelos participantes que o texto discutido e reformulado, durante o VIII Encontro, deverá ser entregue em ato simbólico ao Ministro da Justiça e ao Deputado Federal João Campos, com data a ser divulgada.
Ainda para este ano, ficaram previstas ações estratégicas de acompanhamento do processo de encaminhamento da proposta do PL. E para o ano de 2014, foi deliberado que o IX Encontro Nacional deverá ser realizado no  mês de fevereiro, no estado do Mato Grosso do SUL.
Para o presidente da FEIPOL Centro-oeste e Norte Divinato da Consolação, o que deve ser valorizado do Encontro é que mesmo em meio a tantas divergências, se pode chegar a um consenso que certamente viabilizará o PL.
“O Encontro foi positivo, pelo resultado dos trabalhos, e por gerar nos participantes uma expectativa de melhoria na polícia civil brasileira”, explanou o presidente do SINPOL/ES Júnior Fialho.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

SUSPENSÃO DE REGISTRO E CÓDIGO SINDICAL

ÚLTIMO RESULTADO DA AÇÃO DE SUSPENSÃO DE REGISTRO E CÓDIGO SINDICAL DA COBRAPOL – Confederação Brasileira dos Policiais Civis

PROCESSO :       000205-2012-003-10-00-1 - ARO
 RELATORA:        CILENE FERREIRA AMARO SANTOS
REVISOR:            RIBAMAR LIMA JUNIOR
 Embargante:                    Confed Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis
Advogado:         Fabricio Correia de Aquino
Embargado:       Sindicato dos Detetives de Policia do Estado de Minas Gerais.
Advogado:         Simone Elisabete Ribeio da Silva
 E M E N T A :
 REGISTRO SINDICAL. SUSPENSÃO DE REGISTRO. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. INEXISTÊNCIA. O sistema sindical brasileiro encontra substrato na Constituição da República, que, em seu art. 8.º, estabelece a vedação legal de intervenção do Poder Público nas organizações sindicais. Contudo, a matéria de fundo trazida nas razões do recurso ordinário discutiu acerca da suspensão do registro sindical conferido à segunda reclamada, instituto que tem previsão em norma infraconstitucional. Ademais, o fato de figurarem nos polos da ação declaratória de nulidade entes sindicais de primeiro e terceiro graus (sindicato e confederação) não trasmuda a natureza jurídica da ação de individual para coletiva. Agravo conhecido e não provido.
R E L A T O R I O :
 Trata-se de agravo inominado, previsto no art. 557 do CPC, contra decisão desta Relatora que negou seguimento ao recurso ordinário da reclamada, na forma do art. 557, § 1.º, do CPC, c/c o art. 2.º, § 4.º, da Lei n.º 5.584/70.
Sustenta a agravante que há no presente caso matéria de natureza constitucional, porquanto se trata do Sistema Confederativo Brasileiro, à luz do art. 8.º da CR.
A decisão foi mantida, conforme se observa à fl. 544.
Os autos não foram remetidos ao Ministério Público do Trabalho, na forma do art. 102 do Regimento Interno, haja vista as partes envolvidas na lide e a matéria debatida (art. 83 da Lei Complementar n.º 75/93).

V O T O :

I - ADMISSIBILIDADE

O recurso é tempestivo e regular, e a parte está regularmente representada (à fl. 142).

II - MÉRITO

O objetivo da agravante é a reforma da decisão que denegou seguimento ao recuso ordinário, sustentando a existência de matéria constitucional.  Entende, ainda, tratar-se de dissídio coletivo, pelo que não se aplica o disposto no art. 2.º, § 4.º, da Lei n.º 5.584/70.
O sistema sindical brasileiro encontra substrato na Constituição da República, que, em seu art. 8.º, estabelece a vedação legal de interferência e intervenção do Poder Público nas organizações sindicais.
Contudo, essa não foi a matéria de fundo trazida nas razões do recurso ordinário. O que se discutiu naquela oportunidade foi a suspensão do registro sindical conferido à segunda reclamada, ocasião em que se alegou o não cumprimento dos requisitos legais previstos no art. 535 da CLT. Discutiu-se, ainda, acerca do rateio do valor da contribuição sindical a que têm direito os entes sindicais, à luz do art. 589 da CLT, e da formação de registro das entidades sindicais de grau superior, de que tratam os arts. 20 e seguintes da Portaria n.º 186 do MTE. Com efeito, trata-se de institutos previstos em norma infraconstitucional.
A recorrente afirma, ainda, que a presente ação é um dissídio coletivo, e que, por isso, não se aplica ao caso a questão da alçada recursal prevista no art. 2.º, § 4.º, da Lei n.º 5.584/70. Contudo, essa tese não prospera.
O fato de figurarem nos polos da ação declaratória de nulidade do registro entes sindicais (sindicato e confederação), por si só, não trasmuda a natureza jurídica da ação individual para ação coletiva. A presente ação é um dissídio individual e, portanto, sujeita à alçada do art. 2.º, § 4.º, da Lei n.º 5.584/70.
Inexistindo debate constitucional, não há como processar o recurso.
Agravo não provido.

CONCLUSÃO

Ante o exposto, conheço do agravo e, no mérito, nego-lhe provimento. Aplico à agravante a multa de 10% sobre o valor da causa corrigido, conforme se apurar em liquidação. Para fins de recurso, fica arbitrada em R$100,00 a multa em questão.
É o meu voto.
A C O R D Ã O :
ACORDAM os Desembargadores da Terceira Turma do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da Décima Região, em sessão ordinária, à vista do contido na certidão de julgamento (fl. retro), por unanimidade, aprovar o relatório, conhecer do agravo e, no mérito, negar-lhe provimento e aplicar à agravante multa de 10% sobre o valor da causa corrigido, conforme se apurar em liquidação. Para fins de recurso, fica arbitrada em R$100,00 a multa em questão, tudo nos termos do voto da Juíza Relatora. Ementa aprovada.

Brasília (DF), sala de sessões (data do julgamento, v. certidão referida).

CILENE FERREIRA AMARO SANTOS
Juíza Relatora
(Convocada)
Acórdão publicado em: 09/08/2013


FONTE: TRT

domingo, 11 de agosto de 2013

DESMILITARIZAR A POLÍCIA

No video abaixo se pode assistir ao excelente debate entre Ernani Lucena, vice-presidente Federação dos Policiais Civis e Alexandre Ciconello, advogado especialista em direitos humanos, sobre a desmilitarização das policias, onde Ernani Lucena apresenta uma ótima abordagem do policial e a democracia.

http://www.rededemocratica.org/index.php?option=com_k2&view=item&id=4859:desmilitarizar-a-
pol%C3%ADcia

Agradeço a Rede Democrática por me proporcionar a oportunidade da divulgação do pensamento majoritário dos meus companheiros da PM e da Sociedade Civil, quanto a necessidade imediata de mudança nas nossas polícias, tanto Militar como Civil.

Ernani Lucena

061- 9989-1505




quarta-feira, 7 de agosto de 2013

INSCRIÇÃO 8º ENCONTRO NACIONAL DAS ENTIDADES DE CLASSE DOS POLICIAIS CIVIS


































Entre os dias 6 e 17 de agosto o SINPOL recebe  inscrições dos Policiais Civis que desejarem participar do  8º ENCONTRO NACIONAL DAS ENTIDADES DE CLASSE DOS POLICIAIS CIVIS que será realizado no auditório Congonhas do Quality Hotel Aeroporto, em Vitória (ES), nos dias 21, 22 e 23 de agosto de 2013. O tema do encontro será a  Modernização da Polícia Civil Brasileira .

Serão oferecidas 80 vagas para os policiais capixabas que serão disponibilizadas de acordo com a ordem de chegada das inscrições.  Para se inscrever basta acessar o site http://assinpol.com.br/formulario/index.php, preencher o formulário e enviar para o endereço indicado.

sábado, 3 de agosto de 2013

SEGURANÇA PÚBLICA - CARTA DE CUIABÁ


Carta de Cuiabá - 17 de julho de 2013
 Fórum Brasileiro de Segurança Pública

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública dedica-se há sete anos a promover a cooperação entre policiais, acadêmicos, gestores públicos e atores da sociedade civil de todo o país em favor do aprimoramento e da democratização das nossas instituições e políticas públicas para a garantia do direito à segurança e de resposta efetiva ao crime e à violência.


Tendo desde então avançado com seus associados e parceiros no debate de alternativas para a adoção de reformas estruturais no sistema de segurança pública, o Fórum vem por ocasião do seu 7o Encontro Anual, realizado em Cuiabá, renovar o chamado por elas. Para isso, propõe a mobilização de esforços - nos governos federal, estaduais e municipais, no Congresso Nacional, nas demais organizações associativas de policiais e profissionais do setor, nas universidades e na sociedade civil - para a elaboração e adoção de um projeto de reforma que passe pelos seguintes princípios norteadores:

Reforma do modelo atual de organização policial, com a gradativa adoção de instituições policiais de ciclo completo nos estados, a desmilitarização da natureza e da organização policial no país, a garantia de autonomia funcional e operacional para os órgãos periciais e a consolidação legal das atribuições das guardas municipais como parte do sistema, atuando na manutenção da segurança urbana, na mediação de conflitos e no suporte ao policiamento de proximidade e comunitário.

Implantação de um efetivo Sistema Único de Segurança Pública no país, com o fortalecimento das capacidades do Governo Federal para promover a coordenação e integração de políticas e a difusão de boas práticas no plano nacional, a afirmação das secretarias estaduais de segurança pública e defesa social como condutoras do planejamento estratégico e da coordenação das políticas e instituições policiais nos seus estados de atuação, e a ampliação das responsabilidades dos municípios na adoção de políticas locais de prevenção do crime e da violência, na mediação de conflitos e na promoção da participação social no setor, por meio de órgãos gestores próprios e das guardas municipais.

Criação e consolidação de instâncias permanentes e efetivas de promoção da gestão federativa compartilhada e da integração interinstitucional no sistema, por meio da criação de uma Câmara de Gestão e Articulação nacional do setor, de Gabinetes de Gestão Integrada nos estados e municípios e de outras instâncias gestoras similar.

Aprimoramento dos mecanismos de financiamento do setor, com a adoção de sistemas de transferência de recursos fundo a fundo entre os entes federados e de um piso salarial nacional para as instituições policiais e guardas municipais.

Consolidação do Sistema Nacional de Informações sobre Segurança Pública, Prisionais e Sobre Drogas (SINESP), reunindo informações criminais e institucionais providas por requisito legal por todos os entes federados e órgãos integrantes do sistema, conforme já previsto pela lei no 12.681/2012.

Criação de regulamentação nacional do uso da força pelas instituições policiais e de justiça criminal e atribuição à Câmara Gestora ou a outra instância adequada do Sistema Único a ser legalmente criada da responsabilidade por regular e autorizar a aquisição de armamentos letais e não letais pelos órgãos do sistema e por estabelecer protocolos de procedimentos nas relações das polícias com os cidadãos que sejam publicamente conhecidos.

Aprimoramento da matriz curricular nacional de segurança pública, de modo a torná-la mais orientada à formação para as funções práticas do cotidiano policial, ao desenvolvimento de habilidades de gestão proativa e orientada a resultados e à incorporação de práticas efetivas de cooperação interinstitucional no âmbito do sistema e com outros setores da administração pública e da sociedade, bem como para a compreensão das funções de polícia e o exercício das mesmas em uma sociedade democrática, plural e complexa.

Fortalecimento das instâncias de controle externo da atividade policial e de justiça criminal, com o cumprimento efetivo das atribuições neste sentido por parte do Ministério Público e a ampliação da autonomia e dos meios de ação das corregedorias e ouvidorias em todos os níveis do sistema.

Consolidação de mecanismos permanentes de participação, transparência e controle social como partes integrantes do sistema, por meio da criação de Conselhos de Segurança Pública nos três níveis de governo, com ampla participação da sociedade e mandatos definidos no acompanhamento, proposição e fiscalização das políticas e ações públicas no setor.

O Fórum continuará assim trabalhando de maneira contínua na direção desses objetivos, defendendo-os e cooperando por sua implantação junto às instâncias governamentais e legislativas pertinentes, e promovendo a mobilização social em favor deles nos foros diversos de que participa, mantendo sempre em primeiro plano a premência da construção de uma nova realidade de segurança pública democrática e efetiva no país.



FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

VETO TOTAL AO PROJETO DOS PAPILOSCOPISTAS

Meus companheiros e companheiras,

Não preciso escrever nada, basta reproduzir o que escreveu o companheiro Narley Jorge Alfaro, Papiloscopista Policial da PCDF.

Parabéns, Presidente Dilma!!!! Os bandidos do país agradecem sua generosidade em acabar com a perícia papiloscópica no Brasil. Mais uma vez a população é relegada, ignorada, menosprezada!!!! Rogo a Deus que, a partir de hoje, os juízes coloquem em liberdade todos os bandidos que colocamos atrás das grades, graças aos nossos Laudos Papiloscópicos. Que os juízes também anulem todos os atestados de óbito das vítimas do acidente da Gol, em Mato Grosso, que identificamos em tempo recorde, num trabalho exaustivo. Que as seguradoras também peçam ressarcimento das indenizações pagas aos familiares das vítimas, visto nossos laudos foram fundamentais para os referidos pagamentos. Quero ver o que será da Polícia Judiciária. Quem fará os laudos papiloscópicos? Outra categoria não pode ser, pois, nós, papiloscopistas, somos os únicos capacitados a fazê-los, MAIS NINGUÉM!!!!!!!.
Obrigado, Excelência, pelo grande desserviço à nação. Argumentar que o projeto é inconstitucional, sendo que o mesmo passou pela CCJ da Câmara e do Senado, é no mínimo brincadeira de mau gosto.

O veto total foi publicado no DOU - 02/08/2013,  seção 1,  páginas 07 e 08.

Ernani Lucena